sábado, 31 de dezembro de 2011

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada


Entrada de antigamente na Praia do Sol, isto é na Praia da Costa da Caparica, que em tempos foi designada por Praia do Sol. Até os autocarros da "Piedense" ostentavam a designação "Praia do Sol" na frente dos mesmos para identificar a carreira para a Costa da Caparica.
Na imagem vemos as entradas de praia, através das passadeiras de madeira, que davam acesso aos estabelecimentos de banhos (os banheiros) mais centrais. 
À esquerda, na fotografia, temos a entrada do "TARQUÍNIO" - Antigo Banheiro Idóneo O Mais Central - e à direita "EVANDRO" - O Mais Antigo Banheiro Desta Praia -.
Para a esquerda do Tarquínio, portanto para Sul tinhamos por ordem, os banheiros "PARAÍSO", DRAGÃO VERMELHO", "BEXIGA" e "PRAIA NOVA".
Para a direita (Norte) do Evandro estavam "PRIMOROSO", "ESTRELA DO MAR", "ESTRELA DO NORTE" e "VITÓRIA".
Era a Costa da Caparica e sua boa praia. Actualmente o progresso implantado por democratas, com as suas negociatas POLIS, matou esta zona balnear e a localidade.
É o resultado do trabalho de incompetentes e analfabetos políticos, embora oportunistas, à frente do País e da autarquia.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

Primeira metade da década de 60 do século XX, construção da Ponte Salazar sobre o Rio Tejo, sendo visível em primeiro plano a intervenção no local correspondente à Praça da Portagem e ao designado "garrafão"(espaço entre as portagens (para quem se dirige a Lisboa) e a entrada no tabuleiro da ponte).
Quando desta foto, o tabuleiro ainda não atingia a margem sul.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

O "Canecão", restaurante, cervejaria  e snack-bar na Av. Frederico Ulrich em Almada, nos seus tempos áureos, final dos anos  60 início dos anos 70, quando os estaleiros da Lisnave laboravam na sua pujança.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada

No Inverno de 1963/64 o mar avançou sobre o litoral da Costa da Caparica e destruindo tudo o que encontrou pela frente, lançou o pânico na população. Banheiros, casas de madeira e outras construções próximas do mar foram destruídas enquanto outras  inundadas ou danificadas.
O Governo tomou medidas, mandando reforçar o dique construído e esporões, o paredão ainda existente, para defesa da povoação e da população.
O Ministro das Obras Públicas EngºArantes e Oliveira deslocou-se à Costa da Caparica para observar  a progressão dos trabalhos e contactar com a população e lesados.
Na imagem temos o Ministro a conversar com  os donos do  Restaurante "Carolina do Aires" (José Aires Ferreira e a mulher Carolina), que  a forte e violenta ondulação destruíu.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

Anúncio na imprensa escrita em 1970, da Cooperativa Agrícola dos Produtores de Leite dos Concelhos de Almada e Seixal - CAPLAS - cuja loja principal de venda ao público  na vila de Almada, ficava junto ao Tribunal  Judicial na Avenida D. João I. Para quem se dirigia da Rua Fernão Lopes para  aquela avenida, a loja ficava no primeiro prédio à direita (prédio de gaveto).
Nos cafés e leitarias de Almada também se vendia leite engarrafado "leite CAPLAS".
Tempos em que o concelho de Almada ainda tinha explorações agrícolas não só dentro das freguesias de Almada e Cova da Piedade como também para lá do termo destas freguesias.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada


Um aspecto parcial da Feira Popular em honra de S. João Baptista realizada em Almada nos meses de Junho no final dos anos 50 e nos anos 60.
O local era nos terrenos junto à Praça da Renovação ao longo e para sul da então Avenida D. Nuno Álvares Pereira.
 O terreno em causa esteve alugado ou subalugado durante algum tempo para parque de estacionamento, durante a manhã, das carroças que vinham vender ou descarregar produtos hortícolas ao Mercado de Almada.Quem explorava o parqueamento era o cidadão almadense Manuel Ribeiro.
A foto mostra a entrada da Feira, parte do seu interior e as barracas montadas exteriormente, alinhadas ao longo da citada avenida.Estas tinham por objecto do negócio essencialmente artigos de loiça regional e artesanato. 
Geralmente à entrada ficavam algumas barracas de comidas e farturas. Vê-se em primeiro plano à direita o topo de um dos antigos candeeiros que iluminavam a Praça da Renovação e o arco alegórico da entrada no recinto.
Na foto vêem-se quatro pontos luminosos do Monumento a Cristo-Rei por cima do telhado de um  dos prédios.
De destacar na foto o movimento de viaturas, sobretudo autocarros e  a multidão de pessoas quer dentro do recinto, quer fora. Um movimento que Almada hoje não tem, nem por sombra, nem sequer no mês de Junho. Este era o panorama que se via e vivia em Almada nos dias de festa durante a noite, nesta zona da vila (nos anos 60 Almada ainda não tinha sido elevada a cidade).
Nos início dos anos 50 a Feira Popular realizava-se nos terrenos onde foi construído o Externato Frei Luís de Sousa.