domingo, 24 de junho de 2012

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada


Capa e contracapa do Programa das Festas  em Honra de S. João Baptista, realizadas em Almada no ano de 1963, de 22 a 30 de Junho.
Um vasto programa onde cultura e tradições se uniam para enaltecer o concelho e suas gentes.
Um programa despido de interesses partidários e pessoais, em oposição ao que actualmente se passa.
Era uma festa para o povo e do povo, que atraía multidões e honrava o concelho.
Nos últimos anos os autarcas com seus objectivos político-eleitoralistas têm tido o propósito de minimizar e esquecer as tradições concelhias, procurando modelá-las segundo  interesses pessoais ( e partidário) para irem apagando da memória dos almadenses valores, usos, costumes e tradições seculares, associados aos festejos em Honra de S.João Baptista.
As festividades ( o pouco que fazem ) desapareceram do centro de Almada, quando antes as Avenidas D. Nuno Álvares Pereira, Afonso Henriques, a Praça da Renovação e as esplanadas de cafés e cervejarias pela cidade se enchiam de almadenses e forasteiros, principalmente nas noites de 23 e 24 de Junho, sem que outras zonas da cidade e concelho não tivessem as suas realizações locais. Estas constituíam motivo de atracção e romaria para que muitas pessoas deambulassem por esses locais para conviver, se distrair, comer uma sardinha ou uma fêvera e beber um copo ou uma cerveja.
Hoje aquelas que foram avenidas e a Praça da Renovação estão vazias de pessoas, de vida citadina e festiva. Foram dilaceradas por um inútil e retrógrado caminho de ferro .
Vivia-se então Almada.

Para ler o Programa das Festas de 1963 basta clicar na imagem seguinte (caso não consiga aumentar suficientemente, volte atrás e clique com o botão direito do rato sobre esta imagem, abra-a clicando "Abrir hiperligação "e depois clique novamente sobre a imagem aberta):

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Coisas de Almada e de Gente que Viveu e Vive Almada

A nossa Costa da Caparica  de outrora, a Costa da Caparica de muito antes do Polis e da podre e corrupta democracia que a destruiu, aqui numa imagem  da zona de banhos do antigo banheiro "Dragão Vermelho".
Uma real zona balnear. Uma imagem que contrasta com o miserável estado actual da mesma área sem estruturas condignas e abandonada pela autarquia.
Era a Costa da Caparica que atraía  multidões e sem barracões uniformizados ao estilo de ditadura  falso socialismo.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu Almada


clique na imagem para aumentar
Um poema, muito actual ainda na mensagem, de Silvino Neto, um almadense sobejamente conhecido  que viveu Almada em seu tempo partilhado com amigos, como ele desejou e quis.
A ilustração julgamos ser de António Lobo.
Este poema foi publicado no primeiro número de «FUTURO» - Boletim do Interact Club de Almada, em Dezembro de 1965.