segunda-feira, 27 de abril de 2015

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada

O empreendedorismo de um almadense, um homem João Baptista Carneiro Zagallo e Mello, que em 2 de Abril de 1928, em parceria com António Febrero Antunes, inaugurou o 1º serviço público de transporte de passageiros em autocarro no concelho de Almada aqui noticiado no "Jornal de Almada", fundador de Transportes Beira Rio, Lda - em 1943.

sábado, 25 de abril de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Anverso e reverso de medalha comemorativa do 47º Aniversário (1985) do Clube Recreativo Pombalense, fundado em Junho de 1938.
Este clube tem a sua sede no lugar de Pombal da antiga freguesia da Cova da Piedade.
Em 1965 saiu a sorte grande da lotaria de fim de ano a associados e moradores da zona, em bilhete comprado pelo clube e distribuído por entradas entre aqueles.
Na lotaria do Natal desse ano o bilhete adquirido havia tido a terminação e com esse dinheiro o clube comprou um bilhete para a lotaria de fim de ano, tendo este sido contemplado com o 1º prémio.
Na data, o Clube Recreativo Pombalense tinha  a sede na Rua Dr. Oliveira Salazar, por cima da taberna de José Guimarães, mais tarde conhecida pela taberna do "Pinguinhas" ou do Artur "Pinguinhas".
Ao lado do edifício da sede, o clube dispunha de um recinto de terra batida com palco, onde se realizavam no Verão, nas noites de sábado e festejos de S. João, tradicionais bailes muito concorridos animados por conjunto musical.
Paralelamente a este recinto, em espaço próprio, disputavam-se torneios de chinquilho entre associados entusiastas desta prática desportiva.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Vive Almada

Apresentação dia 24 de Abril de 2015, junto à Capela da Ramalha na Cova da Piedade, Rua José Justino Lopes nº 3.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Reprodução da bandeira/estandarte da empresa Transportes Beira Rio Lda que foi sediada na Cova da Piedade, grande e importante empresa deste concelho, concessionária de transportes públicos nos concelhos de Almada e Seixal.
Foi fundada nos primeiros anos da década de 40, durante a 2ª Guerra Mundial, por João Baptista Zagallo e Mello, notável empreendedor que serviu o público e o concelho,  pai do Sr. Rodrigo António Zagallo e Mello, que ficou à frente dos destinos da Beira Rio - sócio gerente -  após o falecimento de seu pai.
A Beira Rio Lda fundiu-se na segunda metade da década de 60 - 1 de Janeiro de 1968 - com a Empresa de Camionetes Piedense Lda, fusão que deu origem à Transul, cujos autocarros ostentavam cores das duas empresas fundidas:  vermelho da Beira Rio e prata da Piedense.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Gente de Almada, Gente Que Vive Almada

António Alberto Rodrigues Vidinha é um almadense natural de Cacilhas. Tem 70 anos.
Perdeu a vista aos seis anos de idade, mas foi sempre um cidadão lutador, apostando na sua formação pessoal e intervenção cívica na defesa de interesses colectivos. Depois de concluir o ensino primário, fez o curso liceal (1º, 2º e 3º ciclos), equivalente ao actual 11º Ano. Em Almada frequentou no Externato Frei Luís de Sousa o  3º ciclo. 
Frequentou o Conservatório Nacional de Música onde concluiu o Curso Superior de Piano. Trabalhou na Biblioteca Nacional durante mais de 10 anos. Foi professor de Educação Musical na Escola Preparatória D. António da Costa e na Escola Elias Garcia na Sobreda da Caparica.
O António Vidinha é um excelente jogador de xadrez, tendo sido campeão nacional para invisuais mais de uma vez e, chegou a representar Portugal no estrangeiro.
Cidadão activo na política partidária, integrou as Assembleias de Freguesia de Almada e de Cacilhas e em 1989 foi Deputado Municipal na Assembleia Municipal do Concelho de Almada.
Quando passou pelo Externato Frei Luís de Sousa, o Vidinha foi um excelente companheiro participante nas actividades escolares e lúdicas  surpreendendo seus colegas, apesar da sua deficiência. Nas Festas que se realizavam no Frei, quer fossem as festas de finalistas, de Natal ou outras, o Vidinha estava sempre disponível para colaborar, fosse como pianista ou qualquer outra actividade de grupo, com a sua presença e participação activa.
Nas conversas e discussões de grupo entre  colegas o Vidinha tinha sempre a sua opinião pessoal. Muito atento a tudo o que se dizia, muitas vezes surpreendia-nos com as suas opiniões e conclusões.
A fotografia mostra-nos o Vidinha na sala de aula do 6º Ano 1963-1964. Por baixo do tampo da mesa a que está sentado, encontra-se a máquina de escrever portátil que usava para fazer os exercícios escritos.
Tem uma memória auditiva excepcional, reconhecendo facilmente antigos colegas pela voz, mesmo passados anos sem se encontrarem e conversar.