domingo, 29 de outubro de 2023

Coisas (de) em Almada

Face à degradação e ausência de  conservação e manutenção a que chegou, aquilo que está em Cacilhas já não é a Fragata da imagem e título da notícia, mas sim "a Fragata D. Fernando II sem Glória".
São muitos anos sem  devida manutenção e conservação e, muito desleixo relativamente à preservação de "nosso património histórico e cultural".
Ninguém se sente com vergonha ou querem colocar uma pedra sobre o nosso passado histórico, deixando-a chegar a um ponto em que para tranquilidade de algumas mentes, dirão: " é irrecuperável, não justifica a despesa" ?
No PDeC - Processo Democrático em Curso - de vez em quando, algumas mentes lúcidas usam este argumento, depois de nada terem feito para evitar o descalabro e, para dormirem descansadas (as mentes) nomeia-se uma Comissão para averiguar o sucedido.

Mais palavras para quê?

Nota: Imagem e notícia retiradas do nº 246 Ano XXII da Revista da Armada /Agosto 92



quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Coisas de Almada e de Gente que Viveu e Vive Almada

Folheto de apelo ao voto para as eleições de 1969 dirigido aos elementos das Forças Armadas e das Forças da Ordem, pela Oposição no Distrito de Setúbal, distribuído no concelho de Almada
O folheto foi impresso na Tipografia Comercial, no Barreiro.

quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada


 

Cartaz de Propaganda Eleitoral da Oposição Democrática do Distrito de Setúbal em Outubro de 1969 - há 54 anos - por ocasião das eleições para a Assembleia Nacional a decorrer  a 26 de Outubro de 1969, quando o Professor Marcelo Caetano era Presidente do Conselho de Ministros.
Neste cartaz conforme é visível constavam os nomes dos 4 Candidatos da Oposição pelo Distrito. 
O Dr. José Malheiro da Silva, médico Estomatologista, tinha o Consultório no Laranjeiro - Almada

sábado, 7 de outubro de 2023

Gente de Almada, Gente Que Viveu e Gente Que Vive Almada

Integrantes do autodenominado Grupo G8 de Almada (Cova da Piedade) originado em 2001 com a finalidade de passear e almoçar quer a Sul ou Norte do Rio Tejo, numa fotografia na Tapada de Mafra em 2002 por ocasião de mais um passeio e almoço.
Tradicionalmente pelo Natal realizava-se também um almoço ou jantar.
Este Grupo para lá dos seus 8 elementos iniciais agregou outros e ainda se mantém activo mercê da disponibilidade, capacidade organizadora e conciliadora do Luís Fernando para convocar os integrantes participantes, pós a crise sazonal/social provocada pelo denominado Covid.
Alguns dos elementos participantes infelizmente  já faleceram, mas o dinamismo do Grupo mantêm-se realizando com regularidade almoços de convívio em restaurantes dentro do concelho de Almada ou arredores.
Além dos elementos presentes nesta fotografia (de 2001), outros estiveram, passaram ou continuam a participar no G8: Alberto Lopes + , Américo Filipe +, Amílcar Veiga +, António Santos, Arménio Duarte + , Carlos Abreu, Carlos Borralho, Carlos Martins, Celestino Almeida, Fernando Friezas, Fernando Nogueira, Fernando São José +, Ilídio Rocha, José Pinto +, José Póvoas, Manuel Alves, Mário Gonçalves, Paulo "McGyver", "Pipó", Rui Charrua, Rui Costa, Vieira de Jesus.
Da fotografia já faleceram Victor Gomes, Jorge Fortuna e Joaquim Abreu.
O G8 é um Grupo aberto onde cada integrante pode trazer um ou mais amigos, que são sempre bem recebidos e bem-vindos.
O elemento no campo superior esquerdo foi o fotógrafo do Grupo e participante nessa jornada, razão porque foi "colado" na foto. 
No canto superior direito está o símbolo adoptado pelo G8.

domingo, 1 de outubro de 2023

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada


Ruínas ainda nos anos 80 das instalações e residência do dono da Quinta  António Joaquim nos Caranguejais de Cima. O dono morava no 1º andar, sendo o r/c usado como palheiro e adega.
Nos anos 50 o r/c foi adaptado a residência de migrantes das aldeias serranas do concelho de Arganil para Almada(Cova da Piedade) trabalharem na descarga das fragatas no Caramujo e nas corticeiras da zona.
Eram homens que vinham sós - as mulheres ficavam na "terra"- para angariar melhores salários e proventos que lhes permitisse comprar terras de cultivo e pinhais nas suas aldeias, onde iam no Verão e períodos festivos.
Esta quinta foi vendida nos anos 60 a Agostinho Silva Santos e sócios (Alvorada) para construção, tendo sido intermediário Ernesto Brito.
As instalações à esquerda (duas janelas e uma porta) estavam alugadas a uma família Sr. Filipe e D. Marcília.
A propriedade desta quinta vem desde a 1ª/2ª década do Séc. XX sendo o seu proprietário António Joaquim e mulher, também oriundos de duas aldeias serranas do concelho de Arganil.
A via ascendente que se vê em primeiro plano na fotografia é a actual Av. Egas Moniz.