quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada


Anúncio nos Estados Unidos da América, de  vinho Rosé  da  marca POMBAL proveniente da Quinta do Pombal propriedade da família Theotónio Pereira, localizada em Almada no local designado por Pombal. Administrativamente a quinta estava na freguesia da Cova da Piedade.
O rótulo da garrafa exibe o portão da entrada na quinta, localizado na então Rua Dr. Oliveira Salazar, depois denominada Rua da Liberdade, após 25 de Abril de 1974.
A Sociedade Comercial Theotónio Pereira, Lda tinha os seus armazéns no Ginjal e escritórios em Lisboa.



quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada


Anúncio de 1970 de muito conhecidas lojas de móveis neste concelho, no século XX, propriedades de um almadense.
 

sábado, 19 de dezembro de 2020

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada


Almada anos 70/71 numa imagem onde se vê parte da Escola D. António da Costa, inaugurada em 1971 e terrenos envolventes de parte das Quintas do José Lourenço (ainda com árvores) e do Aires Coelho. A construção antiga à esquerda e terreno das traseiras desta construção em linha recta  tangente à empena sul, pertenciam à Quinta de António Marques. Esta nada tinha a ver com outro cidadão que morava mais a sul e com o mesmo nome.
Note-se que quando foi feita esta fotografia ainda não havia o prédio do Centro Comercial Faraó na Praça da Renovação, nem os prédios  do Bica, tal como os prédios da actual Praça de S. João Baptista, onde já funcionava o Liceu de Almada (anterior secção do Liceu D. João de Castro de Oeiras) de  que ainda se descortinam as construções em madeira.
Os edifícios em primeiro plano, de cor branca, pertenciam à Quinta do Aires Coelho.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada


 A propósito dos festejos natalícios publica-se esta colaboração de leitores no extinto (neste século) Jornal de Almada em Dezembro de 1977.

domingo, 6 de dezembro de 2020

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada


Nos anos 60 e 70 do séc. XX este popular restaurante da Cova da Piedade, mais conhecido por "o Sousa", era muito frequentado pelas gentes de Almada. Servia bem e com qualidade, a preços nada excessivos.
Nas tardes de fim de semana era casa cheia e muito movimentada para petiscar ou comer mariscos acompanhados da devida cerveja ou outra bebida consoante o gosto ou preferência dos fregueses. 


segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Num período crítico do PREC para as forças em confronto, pós 25 de Abril de 1974, trabalhadores revolucionários regressam pela Av. D. Afonso Henriques ao local de origem, numa viatura usada para transporte de material pesado utilizado com a mesma para bloquear o acesso terrestre ao Forte de Almada pelas apelidadas "forças da reacção", perante o olhar de cidadãos que se encontravam em frente ao Café Central na citada Avenida.

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Gente de Almada, Gente Que Viveu e Vive Almada


Esta fotografia da turma do 6º ano 63-64 do Externato Frei Luís de Sousa é complementar de outra já aqui publicada. Nesta foto estão alunos que não figuravam na anterior: Raul Agostinho da Silva Santos, José Júlio Leitão Dinis, Hermenegildo Ascenso Lopes, Adriano Sérgio António Maria Bragança Van Uden, Carlos Fonseca Martins e Eduardo Dias Costa.
O Professor é o Dr. Marcelino António Orrico Horta, também presente na anterior fotografia.
 

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada


A Srª D. Maria Helena Durão, esposa do Sr. Carlos Alberto Pinto Durão, faleceu no passado dia 4 de Outubro de 2020 com 90 anos de idade.

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada


Antes dos anos 70 do séc. XX, os proprietários de quintas na margem sul ou seus arrendatários - ainda havia muitas - cultivadores de produtos hortícolas, iam vender sua produção aos comerciantes dos  Mercados desta margem e do Mercado da Ribeira em Lisboa. Transportavam todos os seus produtos diariamente, ao fim da tarde ou muito cedo pela manhã, nas suas carroças, muitas com cargas significativas, até em altura.
Para chegarem a Lisboa - a Ponte Salazar foi inaugurada em Agosto de 1966 (não podia ser utilizada por veículos de tracção animal) -  utilizavam os "ferries" da Parceria dos Vapores Lisbonenses, "a Parceria" , sobretudo entre Cacilhas e o Cais do Sodré, para o Mercado da Ribeira.
Na imagem, o bilhete que pagavam essas carroças ou outro veículo  de tracção animal idêntico. 
No bilhete não há referência a peso da carga transportada, somente que tal quantia inclui o condutor.
Curiosamente estas carroças, ao longo do seu trajecto para os Mercados  desta margem ou  para Cacilhas, eram aguardadas e assaltadas nas traseiras, sobretudo as da tarde, pela garotada, para roubar cenouras e comê-las de imediato depois de limpas. De vez em quando lá vinha uma chicotada.

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Gente de Almada, Gente Que Viveu e Vive Almada

Foto "de família"  comemorativa do 10º Aniversário do Externato Frei Luís de Sousa.
Funcionários, alunos, ex-alunos, professores e directores confraternizaram nesse dia que assinalou os 10 Anos de existência deste estabelecimento de ensino, situado no centro de Almada, na Praça da Renovação e assim ficou este registo para a posteridade.
Ao centro na fotografia está o Presidente da Câmara Municipal Dr. José Valeriano da Glória Pacheco. À sua direita  o Director do Colégio, Cónego António Gonçalves Pedro e à sua esquerda o 1º Director do Frei e antecessor do Cónego Pedro, Padre João Cabeçadas.
Recorde-se que o Externato Frei Luís de Sousa tinha alunos do Ensino Primário e Secundário, daí que alguns dos presentes eram também alunos fundadores.
O Frei Luís de Sousa iniciou a actividade em 8 de Outubro de  1956. A sessão solene da inauguração foi a 2 de Dezembro desse mesmo ano, com a presença de Sua Eminência o Senhor Cardeal Patriarca de Lisboa D. Manuel Gonçalves Cerejeira.
Presentemente já completou 64 anos ao serviço de Almada, mas também recebia alunos de concelhos limítrofes.
A fotografia é na entrada principal, que todos os almadenses conhecem.



 

sábado, 31 de outubro de 2020

Gente de Almada e Gente Que Viveu Almada

Uma homenagem a quatro cidadãos, que partilhavam o quotidiano com almadenses e outra gente que regularmente fazia a travessia do Rio Tejo, Cacilhas-Lisboa-Cacilhas.
Quem viajava nos cacilheiros antes dos anos 80 lembra-se certamente de ter visto a bordo de alguns deles "o engraxador" de calçado e provavelmente, ter utilizado os seus serviços durante a viagem  num ou outro sentido. Eram os homens, em certo tempo, do "c'roa ó graxa".
"C'roa" era a moeda de 50 centavos do escudo (equivalente agora a um quarto do cêntimo) em alpaca com o busto da República, popularmente apelidada de coroa e que em 1969 foi substituída  por uma moeda em bronze, sem o busto.
Geralmente o tempo de uma viagem (cerca de 10 minutos) dava para engraxar dois clientes.
Nesses anos eram muito conhecidos quatro engraxadores: o "Camion", o "Carinhas" o "Puskas" e o "Santinho". Destes quatro cremos que só o Santinho era referenciado pelo nome. "Camion" e "Puskas" eram alcunhas e estamos em crer que "Carinhas" também seria.
Eram pessoas que partilhavam vivências em Almada e com mais frequência Cacilhas.
"Camion" tinha a sua actividade nos cacilheiros de Jerónimo Durão & filhos, Lda depois Jerónimo Rodrigues  Durão, Herd. Lda. Morava num dos bairros populares de Lisboa, mas frequentava Almada nas suas folgas, chegando a participar até nos festejos e folias  populares de carnaval, que decorriam na Rua Capitão Leitão. 
"Puskas" trabalhava nos "ferries" da Parceria dos Vapores Lisbonenses, os designados barcos grandes.
"Santinho" residia em Almada, de seu nome Eugénio Monteiro Santinho, nasceu a 02-02-1922 e morreu aqui com 82 anos em 2004, engraxava calçado e vendia lotaria nos cacilheiros. Quando deixou a actividade de engraxador, passou a vender lotaria por Almada. Vendeu 2 primeiros prémios da lotaria nacional e por isso ostentava duas estrelas douradas no seu boné.

Na ausência de qualquer fotografia, imagem  trabalhada a partir de recolha na internet.

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada


O Victor Jorge Marques Rosa y Alberty, residente na Cova da Piedade, faleceu no passado dia 27 de Outubro de 2020 com 72 anos. O corpo esteve em velório desde as 10 horas de hoje na Igreja local, no Largo 5 de Outubro até  às 14 horas, de onde saiu o funeral para o cemitério de Almada,  ficando na sepultura de seus pais.
O Alberty foi companheiro de escola, mas para além disso um grande amigo de todos que com ele partilharam os tempos de juventude, não só enquanto estudantes mas também nos momentos de lazer e diversão, em que nenhum daqueles que com ele privaram se esquece das suas habilidades futebolisticas.
Encontrar o Alberty e estar com ele em conversa pelo tempo que fosse, eram sempre momentos agradáveis e de boa disposição pelo  diálogo expressivo e vivo que  mantinha.
Viveu e conviveu no seu tempo.

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada


Aspecto da Cervejaria Farol, em Cacilhas  no início dos anos 70. Uma casa comercial do Sr. Carlos Alberto Pinto Durão, localizada à saída dos cacilheiros no Largo Costa Pinto.
No presente ainda funciona no mesmo local a Cervejaria Farol com outros proprietários e gerência,  remodelada interiormente e outra sala para lá da parede que vê ao fundo.

sábado, 24 de outubro de 2020

Coisas de Gente de Almada e Que Viveu Almada

Augusto Sant'Ana  Araújo (D'Araújo) foi um almadense  do séc. XX que para além da sua  actividade profissional, dedicou parte da sua vida ao associativismo activo, nomeadamente na sua  Academia de Instrução e Recreio Familiar Almadense  -  a Academia Almadense - onde  integrou a banda  tocando saxofone e flauta e foi dirigente notável. Esteve emigrado no Brasil durante os anos 50 e princípio da década de 60.
Nasceu a 2 Fevereiro de 1902 em Almada e  aqui faleceu em 19 de Dezembro de 1977.
Augusto Sant'Ana D' Araújo foi autor do livro em prosa rimada Adorável Almada.
Neste anúncio dos anos 30 da sua casa comercial, "Preços sem Competência" seriam "Preços sem Concorrência". Esta expressão aparecia na época em muitos anúncios comerciais.


terça-feira, 20 de outubro de 2020

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

A imagem actual que tem a Casa de Manuel Henriques no Largo da República, (anterior Largo da Egreja) na Trafaria, agora com outras actividades comerciais - um minimercado e uma tabacaria - neste séc. XXI, mas também com  alterações na fachada principal e lateral direita, bem como no telhado.
Compare-se esta imagem com a imagem antiga de postal, na postagem anterior.


domingo, 18 de outubro de 2020

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu Almada


A  Casa  Comercial de Manuel Henriques no Largo da Egreja (actualmente Largo da República), ainda na monarquia, na Trafaria,
Esta casa comercial para lá dos produtos que vendia e, na imagem vemos artigos de retrosaria e tecidos, também editava e vendia postais da Trafaria.
Neste postal e na parte posterior destinada a escrever a mensagem a enviar, podia ler-se;  7 - Edição de Manuel Henriques - Trafaria ; Union Postale Universelle; Estampilha de 10 Reis para Portugal, Hespanha e Colónias - De 20 Reis para outros países. 
No postal à esquerda vemos um cidadão, possivelmente o Sr. Manuel Henriques.

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada


Fotografia de um almoço de confraternização do pessoal e amigos da firma José Pinto Gonçalves, Lda realizado em Almada no ano de 1946 com o patrão, o Sr José Pinto Gonçalves, o quarto a partir da esquerda, na segunda fila, vestido de preto e chapéu na cabeça.
Participaram ainda neste almoço, o advogado Dr. José Carlos Pinto Gonçalves, filho do Sr. José Pinto Gonçalves e o médico Dr. Henrique Barbeitos ambos de pé, ao centro na foto.

domingo, 4 de outubro de 2020

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu Almada

 A designada Estrada Nova corresponde às actuais Ruas Bernardo Francisco da Costa e  Sociedade Filarmónica Incrível Almadense, portanto entre a Praça Gil Vicente e a Rua Capitão Leitão.
José Braz foi Comandante dos Bombeiros Voluntários de Almada e também trabalhava em Joalheria e Ourivesaria. Seu filho Ludgero Braz, que faleceu já neste século, sucedeu-lhe no Comando dos Bombeiros Voluntários de Almada e naquela profissão.


terça-feira, 29 de setembro de 2020

Gente de Almada, Gente Que Viveu e Vive Almada


Alunos e alunas do Externato Frei Luís de Sousa com o Professor de Filosofia Dr. João Afonso Viana da Costa, Diácono, conhecido entre os alunos também por " o Ginjas".
A fotografia é do ano 1966, provavelmente.


quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada


O panorama que se descortina do Miradouro Luís Queiroz continua uma das maravilhas de Almada.
É de Almada (exceptuando a vista de avião) que  se tem os melhores panoramas de Lisboa voltada para o Tejo, quer seja deste miradouro, do Jardim do Castelo ou de outro ponto sobranceiro ao Rio Tejo, apesar se ter perdido o movimento de embarcações e navios no rio.
Um panorama que os autarcas de Almada nunca quiseram ou souberam promover turisticamente.
Esta é uma imagem de postal ainda com a antiga estrutura deste miradouro, localizado na Boca do Vento e por isso também conhecido por Miradouro da Boca do Vento.


sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Coisas de Almada e de Gente Que Não Vive Almada


Quatro árvores da mesma espécie, no mesmo local como se vê na imagem, cortadas recentemente  pela Câmara Municipal de Almada, com que critério ?
Técnico?
Estético?
Poda técnica?
Ornamental?
Decorativo?
Contraste em altura?
Corte racional?
Corte aleatório?
Simplesmente corte?
Corte sem critério?
ou
Corte à vontade do executante ou do mandante?
Será mesmo assim que se devem cortar/podar árvores?

Actualmente é preciso tentar descobrir e compreender como está/vai Almada.



terça-feira, 15 de setembro de 2020

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada


Bilhetes para sessão de cinema no séc XX, nas duas grandes e centenárias colectividades de cultura do concelho de Almada: A  Sociedade Filarmónica Incrível Almadense e a Academia de Instrução e Recreio Familiar Almadense, ambas situadas então e actualmente na Rua Capitão Leitão.
O bilhete da Academia ainda é da sala antiga. A actual e grande sala de cinema foi inaugurada em 1974.

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada

Realizou-se hoje uma homenagem ao almadense  Henrique Leonardo Dias Mota por ocasião do centenário do seu nascimento, junto a uma das placas que assinalam o seu nome atribuído a uma das ruas do concelho de Almada, no Feijó, À cerimónia estiveram presentes muitos amigos, os filhos, familiares e alguns autarcas.
Depois de breves palavras referentes ao homenageado proferidas pela presidente da SCALA, autarcas e Henrique Mota (filho), procedeu-se à colocação de um ramo de  flores na base da placa identificadora do nome da rua.
Henrique Mota não era natural de Almada. Nasceu em Mafra em 1920 mas veio viver para Almada aos 9 anos de idade. Aqui trabalhou, viveu e aqui morreu em 2001.
Envolveu-se na vida do concelho, dedicando grande parte da sua vida ao associativismo  e ao desporto onde foi não só atleta, mas também treinador, Juíz-árbitro e dirigente. No Ginásio Clube do Sul desempenhou vários cargos nos corpos dirigentes.
Foi sócio fundador da SCALA (Sociedade Cultural de Artes e Letras de Almada) e seu Presidente da Assembleia Geral.
Foi colaborador de vários jornais (entre estes o Jornal de Almada) e revistas.
Henrique Mota prestou um serviço notável a Almada e ao concelho ao deixar em livros (Desportistas Almadenses) a biografia dos inúmeros desportistas do concelho ou que aqui viveram. É um trabalho muito importante que só poderia ter sido feito por quem ao desporto e ao associativismo dedicou parte da sua vida. Sem o seu trabalho, a sua determinação, o seu empenho e objectividade, Almada não teria documentos tão preciosos para a sua história na área do desporto.
Henrique Mota na década de 90 e até ao limite da sua saúde era presença de uma tertúlia de amigos almadenses que se encontravam  com frequência no Café Central e depois na esplanada do Rifera onde pontificavam António Calado, Arménio Reis, Carlos Durão, Fernando Coelho, Francisco Bastos, Jaime Feio, João Samorrinha, Ludgero Braz, Manuel Machaqueiro e Miguel Cantinho, além de outros.
Nesta tertúlia, Almada e seu concelho eram o tema mais frequente da conversa.
Foi galardoado pela Câmara Municipal de Almada com a Medalha de Ouro "Mérito e Dedicação"
"Os Belenenses" era o clube de Henrique Mota. 

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Coisas de Almada e de Gente que Viveu e Vive Almada

Um aspecto parcial da ex-Av. Bento Gonçalves - sentido descendente - com o separador central em vegetação, ainda antes da implantação daquilo que foi designado "o futuro chega a Almada" e que tanto mal estar tem causado à população e aos residentes (a autarquia continua a assobiar para o lado), sem falar no prejuízo económico para todos os contribuintes - o comboio MST.
Perdeu as características de Avenida. Agora com o tal "futuro" tem um corredor ferroviário a meio com incaracterísticas faixas de  circulação rodoviária lateralmente.
A fotografia é de 2006.

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada

Faleceu no passado dia 25 de Agosto o "Vasco da Farmácia", como popularmente era conhecido na comunidade almadense.
De seu nome Vasco Mário Xavier de Vasconcelos, nasceu a 29 de Julho de 1950, trabalhou ao longo de grande parte da sua vida profissional em Cacilhas, na bem conhecida Farmácia Reis.
Reunindo qualidades de espírito altruísta, simpatia, seriedade e de relacionamento fácil e amistoso para com todos os clientes que atendia e os demais com que se relacionava, desde cedo angariou na comunidade cacilhense respeito e admiração.
Para além do atendimento ao balcão no aviamento de receituário e venda de medicamentos ou outro material específico da área, como Técnico de Farmácia tinha sempre para todos os utentes que o procuravam na Farmácia Reis, um conselho, uma sugestão ou uma recomendação sobre a posologia indicada na receita, sem esquecer a bonomia de um sorriso e votos de melhoras.
Com os mais idosos, especialmente de situação precária na saúde e com posses limitadas tinha uma especial atenção, muitas vezes aviando os medicamentos receitados, suportando o pagamento de parte deles, até ao dia que o paciente recebesse a sua pensão ou reforma para os poder pagar.
Uma das suas grandes paixões era o golfe, que praticava muitas vezes com o seu amigo Luís Paulino, que curiosamente era um dos membros da sua entidade patronal.
Demonstrando ao longo dos anos boa saúde, foi acometido de doença grave desde há pouco mais de um ano, à qual não resistiu. Tinha recentemente  completado 70 anos em 29 de Julho.
Deixou viúva Dª Teresa Vasconcelos, sua grande companheira da vida e dois filhos, o Vasco e a Rita.
Foi sempre ao longo da vida um homem bom.
Até sempre Vasco!

C/ a colaboração e texto de Luís Bayó Veiga 

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Coisas de Almada e de Gente Que Não Vive Almada


Este painel que tem relógio, termómetro e mapa já indecifrável está transfigurado num mono municipal à entrada da Costa da Caparica pela IC20 - HÁ QUANTO TEMPO? - a poluir visualmente o ambiente e o concelho de Almada, embora os almadenses e a população não tenham qualquer responsabilidade  no estado de degradação e abandono em que se encontra. 
Só a Câmara Municipal não vê a má imagem que tal e inútil espantalho dá do concelho e da Costa da Caparica.
Relógio e termómetro não funcionam, tal qual provavelmente os serviços que devem cuidar e promover uma boa  imagem do concelho.
A fotografia foi feita em Junho 2020, num dia de 30 graus C  cerca das 16 horas. O painel indicava 10 graus C  e a posição dos ponteiros do relógio  é a que vemos e assim tem estado até à data.

sábado, 8 de agosto de 2020

Coisas de Almada e de Gente Que Não Viveu e Não Vive Almada





Entrada na Costa da Caparica pela Via Rápida, agora  IC20, em Setembro de 1979, sem separadores, sem palmeiras entre os dois sentidos de trânsito  e sem viaduto para peões. 
De salientar que  nesta área à  esquerda ainda não havia o degradante bairro de barracas e outras construções precárias, que actualmente se vê a ocupar  terras de cultura. Este bairro constitui uma nódoa social e política e é fruto da democracia vigente.
Para democratas e esquerdistas que criticavam e criticam os bairros de lata do anterior regime o que se observa hoje à entrada da Costa da Caparica não credencia favoravelmente os gestores que têm passado pelos órgãos autárquicos (já vem da gestão  do PCP há muitos anos).  
Será que tal foi e é permitido porque é considerado por autarcas e outros, "politicamente correcto" e é  uma revelação de progresso nesta democracia ?
Por que foram  permitidas tais construções e por quanto tempo ainda vai continuar aquela mancha social e política? 

domingo, 2 de agosto de 2020

Coisas de Almada e de Gente Que Não Vive Almada


A circulação do comboio MST em Almada está sendo extremamente danosa para os almadenses e especialmente para os moradores nas margens do espaço canal, em consequência do enorme, agressivo e perturbador barulho que faz, desrespeitando as normas ambientais relativas ao ruído, sem que os progressistas defensores do ambiente (ecologistas municipais ou não) e dos animais, de esquerda ou de direita, venham em defesa dos humanos que circulam, passeiam ou residem ao longo do designado espaço canal ferroviário.
A Câmara Municipal de Almada tem um Provedor dos Animais (aprovado em Assembleia Municipal) mas infelizmente não sabe ser Provedor dos Humanos, das pessoas, dos almadenses vítimas do barulho e ruído provocados pelo comboio MST!!!
Situação insólita e tanto mais preocupante quando temos um executivo municipal que revela não ter sensibilidade para as perturbações e danos na saúde que esta anormalidade está provocando nos seres humanos, só admissível nos que andam de costas voltadas  para a população, que optam por não contactar ou ouvir os almadenses, talvez por timidez ou por falta de  à vontade em fazê-lo. Se o fizessem seria um bom procedimento (ficava-lhes bem), motivo para aprendizagem, conhecer Almada e os almadenses.
Não se conhece pela Europa uma cidade com este meio de transporte que faça barulho e ruído como o de Almada. Mesmo em países antigos satélites da URSS nada disto se verifica.
Almada ficou desconfigurada com este desnecessário e despesista (para  os contribuintes) meio de transporte. A actividade comercial e a vida na cidade foram gravemente afectadas. 
Como se tal já não seja extremamente negativo e penoso, o desleixo e a insensibilidade  do executivo municipal a esta anormalidade na cidade  constitui uma violência, falta de respeito e agressão ao bem-estar e vivência da população.

domingo, 12 de julho de 2020

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

No Externato Frei Luís de Sousa os presentes nas Festas de Finalistas (Bailes de Finalistas) tinham de ser convidados dos finalistas, mas mesmo assim selecionados e obedecendo a critérios definidos pela Direcção do Externato, conforme o exemplar do documento exibido. Foi um critério aplicado a Bailes de Finalistas que se realizaram antes ou depois deste (1965).
Nos anos 60 os valores e a moral que davam sentido à vida ou que estruturavam as vivências de então eram substancialmente diferentes daqueles que hoje fazem ou dão outro sentido à vida. As vivências actuais são (ou terão que ser ) menos fruto do contexto em que crescemos e mais dos contextos em que estamos inseridos ou nos vamos inserindo, já que há uma tendência prevalecente para o improviso do salve-se quem puder. 

domingo, 21 de junho de 2020

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

Aproxima-se o dia 24 de Junho, dia de S.João Baptista e feriado Municipal em Almada
Na imagem o povo incorporado na procissão de S. João Baptista no dia 24 de Junho de 1991, acompanha a imagem no regresso à Igreja Matriz (Igreja de Santiago), junto ao Castelo de Almada.
O trajecto aqui mostrado integra a actual Travessa da Ramalhinha à direita na foto (entre a antiga Avenida Bento Gonçalves) e a actual Rua Ramiro Ferrão, seguindo depois pela Rua das Terras dos Cortes Reais, no Bairro das Casas Económicas, em direcção à actual rua da Liberdade (antiga Rua Dr. Oliveira Salazar).
É notório nesta imagem o grande número de pessoas que em 1991 ainda se incorporava na procissão quando comparado com a actualidade. Muitas das pessoas que viveram e viviam esta manifestação religiosa de Almada já morreram e as novas gerações, na generalidade, já não cultivam estas tradições e cultos religiosos do concelho.
Será que este ano o S. João Baptista ainda virá no dia 23 de Junho "dormir" à Capela da Ramalha, para no dia 24 regressar à Igreja Matriz?

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Gente de Almada, Gente Que Viveu e Vive Almada

Turma do Externato Frei Luís de Sousa, com uma professora, na primeira metade dos anos 60 (provavelmente ano lectivo 64-65) em fotografia feita no recreio da ala feminina.
Na época a separação entre raparigas e rapazes era rigorosa e devidamente controlada pelas contínuas e professores. Só a partir do 6º ano (da época) é que as turmas seriam mistas
À esquerda na imagem e em plano posterior vêem-se as obras de prolongamento do edifício. Este acrescento também foi feito na ala masculina, ficando o edifício simétrico.

sábado, 30 de maio de 2020

Gente de Almada, Gente Que Viveu e Vive Almada

Muitos almadenses e não só, que frequentaram o ensino primário na Escola Conde de Ferreira em Almada nos anos 40 e 50 do séc. XX têm associado a suas recordações desse período de vida, um professor que deixou marca indelével na memória de cada um - o Professor Câncio - que era o Director da Escola e que ficou referência entre todos pelo uso que fazia da palmatória para "premiar" os alunos que não sabiam a tabuada, não faziam os trabalhos de casa ou não respondiam acertadamente às perguntas do professor na matéria de ensino.
Os alunos, salvo devidas excepções,  não tinham hipótese de escolher que professor queriam. Quem estivesse na sala do Prof. Câncio já sabia o que esperava:  estudava/aprendia ou seria candidato à palmatória.
Para avaliar a aprendizagem da tabuada, o Prof. Câncio dispunha os alunos a inquirir na frente da turma e ia perguntando a  um por um: por exemplo: 3x6; a outro 4x6; a outro 5x6;... . e assim sucessivamente.  Aluno que não respondesse acertadamente tinha de estender a mão, com a palma voltada para cima e recebia o dolorosa "reguada" da palmatória do professor, que não era nada meigo no assunto.
O Professor Câncio está nesta fotografia com seus alunos. Naquele tempo as turmas eram muito grandes ( não é a primeira fotografia desta Escola que vemos com tantos alunos e o professor).
Na fotografia está uma contínua da Escola Conde Ferreira, a Srª Adelina, que residia próximo do Seminário de Almada. Das duas funcionárias, é a da esquerda 

terça-feira, 26 de maio de 2020

Gente de Almada, Gente Que Viveu e Vive Almada

Nos anos 60 e princípio da década de 70 (antes de Abril 74) os jovens de Almada que frequentavam o ensino universitário e os Institutos Industrial e Comercial  em Lisboa, tinham o hábito de estudar nos cafés. Em Almada,  o Café Central na Praça da Renovação e posteriormente o Café Repuxo na Praça de Gil Vicente, onde havia a Fonte Luminosa, foram os dois locais mais frequentados pelos estudantes. 
Naturalmente, entre os estudantes foram-se enraizando empatias, amizades e afinidades por pontos de interesse comuns em disciplinas dos cursos ou porque estudavam na mesma mesa do Café e outras,  e,  assim constituíam-se pequenos grupos que no final de semana, normalmente ao Domingo, iam ao cinema ou teatro (matinées) e esporadicamente organizavam passeios por Lisboa e arredores ou um pouco mais a norte da capital.
Quando a deslocação era mais longe (100 -150 Km) e com grupo maior, alugava-se um autocarro à Piedense ou Beira-Rio (mais a esta) mesmo não enchendo - automóvel próprio  ninguém tinha - desde que o custo fosse suportável e lá ia o pessoal descontrair e conviver de manhã à noite.
Esta fotografia é de um desses passeios, talvez a Peniche e nela ainda se identifica o José Sérgio, o Miguel Fernandes mais conhecido por Miguel Junot e o Romba. O José Sérgio, estudante de Medicina morreu prematuramente. Morava na Rua Cte António Feio, em Cacilhas, próximo do Colégio "O Gato". Era sobrinho da Drª Maria Alice, Professora de Português e Francês no Externato Frei Luís de Sousa.
Dos elementos femininos já não lembramos os nomes.
Atrás do grupo da foto está o autocarro com outros integrantes do passeio.

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada


Faleceu hoje com 96 anos pelas 10 h 30 m o almadense  Fernando Miranda Barão. Figura muito conhecida no concelho pela sua ligação a várias colectividades associativas, foi fundador do Clube de Campismo do Concelho de Almada, de que era actualmente o sócio nº1, da SCALA (Associação Cultural de Artes e Letras de Almada e da Associação de Cidadania de Cacilhas "O Pharol".
Integrou os corpos gerentes de outras colectividades, nomeadamente da Incrível Almadense e do Ginásio Clube do Sul, colectividade  onde era presentemente o sócio nº 1.
Fernando Barão nasceu em Cacilhas.
Deixou-nos em livros algumas das suas memórias e vivências no movimento associativo e do concelho, principalmente de Cacilhas.
Nesta fotografia Fernando Barão já tinha completado 96 anos.

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Gente de Almada, Gente Que Viveu e Vive Almada

Algumas alunas de uma turma do Externato Frei Luís de Sousa na primeira metade dos anos 60 (talvez 63-64), com a Professora de Geografia (?)  Drª Almerinda Teixeira (recentemente falecida).

sábado, 16 de maio de 2020

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Porque o Ginásio Clube do Sul completa amanhã, 17 de Maio de 2020, o seu centésimo aniversário, aqui deixamos a saudação dirigida aos associados pela Direcção de 1967 no programa/convite dos festejos, por  ocasião do 47º Aniversário.

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada

José Alaíz à frente da manifestação  realizada a 27 de Abril de 1974 em Almada, de apoio ao Movimento Revolucionário de 25 de Abril de 1974.
Faz hoje 46 anos.

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada


Recordando a data 25 de Abril de 1974.
O almadense José Alaíz já debilitado fisicamente  em 27 de Abril de 1974, chega à Av. D. Nuno Álvares Pereira amparado por amigos, para se incorporar na manifestação, vinda da Cova da Piedade, realizada nesse dia em apoio ao Movimento Revolucionário do dia 25 de Abril.
Os prédios à esquerda são da Rua S. Salvador da Baía onde à data ainda havia vivendas.
A meio da fotografia descortina-se (aumentando a foto) a pala e o anúncio da Estação de Serviço de combustíveis da Sacor na avenida, no local onde hoje estão as instalações de designada Oficina da Cultura, que aliás ocupou as instalações daquela, quando foi desactivada.
José Alaíz faleceu com 80 anos em 25 de Novembro de 1974

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Documento de despesa efectuada na Cervejaria Cabrinha, em Cacilhas, na primeira metade dos anos 70, com um consumo diversificado de marisco: cadelinhas, canilhas e gambas. Tudo 147$00 (cento e quarenta e sete escudos) com taxa de serviço incluída.
Tempo da vida barata?

sábado, 11 de janeiro de 2020

Gente de Almada, Gente Que Vive Almada


Acompanhado pela esposa, filho, nora, netos, muitos familiares e amigos, o Almadense Sr. Carlos Alberto Pinto Durão comemorou hoje num restaurante do concelho de Almada os seus 90 anos de idade, que completou no passado dia 26 de Dezembro de 2019.
Votos de felicidade e saúde para o Sr. Carlos Durão e esposa.