sábado, 28 de abril de 2012

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada


Cartão/Bilhete de Identidade de estudante (com foto) perante um operador privado de transportes públicos  no rio Tejo,  nos tempos anteriores à democracia.
Este é da Sociedade Marítima de Transportes, Lda (Parceria) e permitia ao portador a aquisição do bilhete de ida e volta nas carreiras diurnas com um bónus de 50% na tarifa normal.
Naquele tempo era assim. A qualquer estudante da margem sul, ensino primário, secundário ou universitário, o operador de transportes públicos privado concedia o bónus de 50% na tarifa, um alívio para as despesas familiares. Presentemente ser estudante não é considerado valor social potencialmente útil ao País e à Nação. Ser estudante é mais um contribuinte a explorar.  Estudante e família, para os  políticos, são considerados  fonte de receita para pagar gastos irresponsáveis dos governantes e autarcas.
Queres estudar? Pagas e bem! 
Hoje as empresas de transportes públicos privados, apesar dos lucros que têm, ainda recebem democraticamente subsídios do Estado/Governos.
A concessão de bónus era feita por todas as operadoras de transportes no Tejo, além da acima citada, Sociedade Nacional de Motonaves, Lda; Jerónimo Rodrigues Durão Herd, Lda;  Empresa de Transportes Tejo, Lda; bem como pelas empresas rodoviárias privadas Beira Rio e Piedense.

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