terça-feira, 25 de novembro de 2025

O Naufrágio Almada

Inês de Medeiros não soube ser autarca, honrar e dignificar Almada e os almadenses. Por isso arrastou-se ao longo de oito anos, escorregou, deslizou  e caiu nos braços do PCP, forçando os almadenses a serem novamente súbditos daqueles que haviam rejeitado em 2017 e confirmado em 2021. 

Foi uma desilusão. 

Uma traição aos almadenses.

edifício da cinzenta Câmara Municipal de Almada

Insere-se e divulga-se esta oportuna crónica de Pedro Ledo na Revista "SÁBADO" a propósito da "Inesperada coligação PS-CDU em Almada" após as eleições autárquicas 2025.

20 de novembro de 2025 às 07:00

"A inesperada coligação PS-CDU em Almada: oito anos de guerra, um casamento de conveniência.

Parte inferior do formulário

No papel, é uma solução que visa “estabilidade”. Na realidade, é um pacto cheio de contradições, construído em cima de oito anos de antagonismo feroz.

Decidi descrever este artigo de opinião, pois Almada é a terra que adotei fruto da necessidade de acompanhar os meus Pais que estavam bastante doentes e que acabaram por falecer. Sou de Lisboa, mas rapidamente apaixonei-me por esta terra, uma terra de oportunidades mas pessimamente mal gerida por uma péssima atriz que se revelou também uma péssima presidente de câmara, que vetou Almada ao abandono, ao lixo e aos guetos e autênticas favelas que crescem diariamente.

A política local tem destas ironias: as palavras mais duras, os confrontos mais insistentes, as acusações mais repetidas transformam-se, um dia, em alianças estratégicas. Almada, que durante décadas foi laboratório da esquerda municipal tradicional, volta agora a ser palco de um exercício político que desafia a memória recente dos eleitores: o Partido Socialista (PS) e a Coligação Democrática Unitária (CDU) chegam a um entendimento que permitirá governar o concelho em conjunto durante os próximos quatro anos.

Decidi escrever este artigo em pontos, para melhor leitura por parte dos nossos estimados leitores.

No papel, é uma solução que visa “estabilidade”. Na realidade, é um pacto cheio de contradições, construído em cima de oito anos de antagonismo feroz.

É esse paradoxo – e o que ele revela sobre a forma como o poder é negociado – que merece ser analisado a fundo.

1. O regresso da CDU ao poder: uma história que não se apaga

Durante mais de quarenta anos, Almada foi o bastião comunista por excelência. O concelho tornou-se, para o PCP e para o PEV, uma referência nacional de governação local. Essa hegemonia terminou em 2017, com a vitória de Inês de Medeiros (PS), e confirmou-se em 2021, com o PS a reforçar a sua posição e a CDU a permanecer na oposição.

Fontes públicas confirmam isto:

– Eco / Sapo: descreve Almada como “atriz principal da queda comunista” em 2017.

– Resultados autárquicos 2021 (CNE): PS vence, CDU mantém-se afastada do executivo.

– Relatórios municipais e imprensa local: ao longo dos dois mandatos socialistas, a oposição comunista foi constante, intensa e altamente crítica.

Se há concelho onde PS e CDU pareciam irreconciliáveis, era este. E isso dá ainda mais peso ao que acontece agora.

2. Oito anos de ataques diários: a CDU e a guerra contra Inês de Medeiros

É impossível compreender a explosão política deste novo acordo sem revisitar o que foram estes oito anos.

A CDU não fez oposição “normal”. Fez oposição persistente, dura, sistemática.

De 2017 a 2025, as intervenções em Assembleia Municipal, os comunicados públicos e as posições oficiais revelam um padrão claro:

— A CDU acusou o PS de má gestão das finanças municipais.

— Criticou a limpeza urbana, dizendo repetidamente que Almada estava “abandonada”.

— Denunciou o que dizia ser desorganização na gestão da frota municipal.

— Contestou decisões estratégicas relacionadas com o território, habitação, cultura e transportes.

— E dirigiu críticas diretas e constantes à presidente de Câmara, Inês de Medeiros, questionando competências, prioridades e direção política.

Estas críticas não foram pontuais — foram a espinha dorsal da atuação da CDU durante dois mandatos.

Está tudo documentado nas actas da Assembleia Municipal de Almada, no Diário do Distrito, no Almada Online, nos comunicados públicos disponíveis no site da CDU Almada.

Por isso, quando agora vemos a CDU a entrar no executivo liderado pela mesma presidente que durante oito anos acusou de incompetência… a estranheza não é pequena. É gigantesca.

É aqui que a política local se torna laboratório da contradição.

3. O acordo PS-CDU: pouca ideologia, muita necessidade

O PS não tem maioria.

A CDU quer voltar à governação para recuperar influência e estrutura.

O resultado é um pacto de interesses mútuos.

Segundo o Diário do Distrito e o Almada Online, o acordo atribui à CDU:

– Higiene Urbana e Frota

– Intervenção Social e Saúde

– Presidência dos SMAS

– Movimento Associativo e Casa das Associações

O PS mantém o comando estratégico e a presidência do município, mas entrega à CDU áreas de enorme visibilidade pública — e também de enorme risco.

Este pacto inclui ainda:

– Garantia de dotação orçamental reforçada para os pelouros da CDU

– Realização de auditoria externa independente ao universo CMA/SMAS/WeMob

– Excluir PSD e Chega da governação

É uma engenharia política bem montada, mas assente numa relação que até há dias era construída sobre desconfiança total.

4. O paradoxo impossível de explicar ao eleitorado comunista

Se a CDU passou oito anos a dizer que o PS e, em particular, a sua presidente eram maus gestores…

Se durante oito anos acusou o executivo socialista de falta de visão, de ineficácia e de desorganização…

Se durante oito anos defendeu que a “herança comunista” tinha sido destruída pelo PS…

Como explica agora aos seus eleitores que entra para governar com a mesma pessoa?

As alternativas são embaraçosas:

Ou se enganaram antes — e afinal o PS sabia governar.

Ou cedem agora — e preferem o poder à coerência.

Ou estavam a exagerar durante oito anos — e a narrativa de catástrofe era política pura.

Nenhuma destas hipóteses é confortável.

E não há comunicado partidário que consiga apagar o histórico da oposição comunista à atual presidente.

5. O dilema do PS: ganha poder, mas perde narrativa

O PS também entra neste acordo com custos.

Durante oito anos dissera que a CDU era incapaz de aceitar decisões de modernização, que era resistente à mudança, que bloqueava políticas importantes.

Agora aceita entregá-la a pelouros fundamentais — alguns daqueles que foram alvo das maiores disputas técnicas e políticas.

Para muitos militantes socialistas, este acordo pode ser visto como:

– uma cedência excessiva,

– um pacto para “garantir números”,

– ou uma jogada arriscada que pode virar-se contra o partido caso a CDU não apresente resultados.

Há também um ponto sensível: a CDU tem uma máquina organizada e historicamente experiente na gestão municipal. Se apresentar resultados visíveis, reforça-se. Se falhar, arrasta o PS na mesma queda.

6. As incoerências que nenhum dos partidos consegue esconder

A nova coligação parte com uma fragilidade estrutural: a memória pública existe.

E Almada lembra-se.

Lembra-se das críticas diárias.

Lembra-se dos confrontos públicos.

Lembra-se dos debates em que cada partido pintava o outro como problema e não solução.

Não estamos perante um acordo entre partidos que divergiam pouco.

Estamos perante uma aliança entre partidos que passaram oito anos a afirmar que o outro não tinha condições para governar.

É esse “salto” que torna esta solução tão explosiva.

Porque se um partido diz durante quase uma década que o outro governa mal, e depois governa com ele, o eleitor faz uma pergunta inevitável: em que momento é que nos mentiram?

7. A política em Almada entra numa nova fase: menos ideologia, mais táctica

Há um aspeto estruturante que este acordo revela:

A política local deixou de ser espaço de fidelidade ideológica e passou a ser um tabuleiro onde a sobrevivência pesa mais do que a coerência.

Para o PS, este acordo evita a instabilidade e impede que a direita avance.

Para a CDU, representa a oportunidade de regressar ao terreno, recuperar estrutura e mostrar que ainda é actor relevante.

Mas há riscos para ambos:

– O eleitorado pode punir incoerências nas próximas autárquicas.

– A convivência pode ser curta se surgirem conflitos internos sobre orçamento ou prioridades.

– A auditoria externa, se for realmente independente, pode expor fragilidades herdadas por ambos.

8. O que esta coligação diz sobre o futuro político de Almada

Independentemente do discurso oficial, há três consequências que este acordo deixa claras.

Primeira:

A CDU regressa ao poder municipal, mas regressa ferida. Volta, mas volta num pacto que contradiz a sua própria narrativa.

Segunda:

O PS permanece no comando, mas perde autonomia. Tem agora de dividir responsabilidade política com quem o combateu ferozmente.

Terceira:

O eleitorado entra num novo ciclo em que os partidos dizem uma coisa durante anos… e fazem exactamente o contrário quando o poder está em jogo.

E isto tem impacto profundo: quando a coerência política desaparece, a confiança também se perde.

9. Um casamento sem amor, mas com necessidade

É assim que muitos almadenses verão este acordo:

não como união de visão, mas como casamento de necessidade.

E os casamentos de necessidade raramente são estáveis.

Sim, podem funcionar — se houver maturidade, transparência e resultados.

Mas podem também colapsar rapidamente — basta que um dos parceiros recupere força e já não precise do outro.

O futuro dirá.

Mas a história regista:

Depois de oito anos de ataques, críticas e oposição intransigente, PS e CDU decidem casar-se politicamente.

O eleitorado observará, implacável, porque nenhuma retórica consegue apagar oito anos de memória.

Almada entra assim numa fase fascinante: um governo de contradição, sustentado por dois partidos que agora terão de provar — juntos — que não estavam errados durante quase uma década inteira."

 

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Coisas de Almada (o Elefante Branco)

 Tem-se falado muito na comunicação social e não só, a CMA também alardeia o previsto "feito", que o "elefante branco de Almada" vai prolongar a sua tromba até à Trafaria e Costa da Caparica.

"A expressão "elefante branco" é usada para descrever algo que é valioso e dispendioso, mas que não traz utilidade ou benefício para quem o possui. Geralmente, essa coisa representa um grande custo de manutenção e trabalho sem retorno. A origem da expressão remonta à Tailândia, onde elefantes brancos eram considerados sagrados e, por vezes, dados como presentes a pessoas que caíam em desgraça, obrigando-as a cuidar de animais que representavam um fardo econômico. (retirado da internet)

Conclusão: A expressão "elefante branco" é uma forma idiomática de descrever algo que é uma carga, um fardo, mesmo que seja valioso ou tenha uma aparência grandiosa. A origem histórica da expressão reforça a ideia de que, por vezes, o que parece ser um presente ou uma conquista, pode se transformar em um problema. (retirado da internet)
Dinheiro desperdiçado que seria muito útil no Serviço Nacional de Saúde.


Contudo e entretanto, em fevereiro 2025 ficámos a saber mais, mas... há gente indiferente a isto:


"IGF pede revisão do contrato do metro sul do Tejo para defender interesse público

O metro da margem sul "continua a registar níveis de passageiros inferiores em mais de 50% ao previsto contratualmente", conclui a Inspeção-Geral de Finanças numa auditoria, em que defende que o Governo deve tornar o contrato mais adequado à defesa do interesse público.

Concessão representa anualmente um encargo líquido para os cofres públicos de mais de 7 milhões de euros.Correio da Manhã......................

 IGF pede revisão do contrato do metro sul do Tejo para defender interesse público

O metro da margem sul "continua a registar níveis de passageiros inferiores em mais de 50% ao previsto contratualmente", conclui a Inspeção-Geral de Finanças numa auditoria, em que defende que o Governo deve tornar o contrato mais adequado à defesa do interesse público.

Maria  João Babo



07 de Fevereiro de 2025 às 08:00"









domingo, 11 de maio de 2025

Coisas de Gente de Almada

Convite de dois almadenses para assistirem ao seu último trabalho multimédia a ser apresentado na FNAC Chiado em Lisboa:


“Parque Mayer – 100 anos de Glórias, Vivências e Memórias”, que titula este documentário multimédia, não é mais de que um singelo contributo, na evocação do seu centenário e de um lugar que durante décadas foi símbolo de boémia, de entretenimento, da gastronomia popular e da “Revista à Portuguesa”…

Inaugurado no longínquo ano de 1922, em 15 de Junho, o Parque Mayer, foi o local de eleição lisboeta para os espetáculos de teatro de Revista.

Ficou conhecido como a "Broadway portuguesa", por nele chegarem a funcionar em simultâneo os seus 4 teatros que levaram à cena, centenas de espectáculos de Revista, comédia, farsa, opereta, e outros entretenimentos.

Além dos teatros, o Parque Mayer oferecia uma variedade de divertimentos populares, como carrinhos de choque, “tirinhos”  e pavilhões de jogos de salão, sem esquecer as competições emocionantes de Luta Livre e boxe, realizadas nas temporadas de Verão nas décadas de 50 e 60, que atraíam multidões.

Não faltavam ainda, os populares restaurantes, as tascas de petiscos e farturas e as bancas de bebidas frescas, limonadas, capilé e groselha, muito procuradas pelos visitantes do Parque Mayer nos meses quentes do ano …

O Parque Mayer foi um marco importante na cidade de Lisboa e uma memória querida para muitos portugueses, que neste recanto da capital, marcou vincadamente as suas vidas, numa forma de prazer, diversão e alegria…

Hoje em dia, apenas existem um teatro Revista e um restaurante e mais recentemente dois teatros que foram totalmente restaurados e renovados, com programação variada e intermitente.

No restante, impera o silêncio e a saudade…

Bem-vindos ao Parque Mayer!

Bem-vindos à “Revista à Portuguesa”!

Luis Bayó Veiga / Modesto Viegas

Fnac-Chiado - 20 Maio 2025 18.00H

quinta-feira, 1 de maio de 2025

Coisas de Quem Não é de Almada e Não Vive Almada


Ultimamente têm aparecido por Almada autocolantes como este, colocado nos receptáculos de lixo, dirigidos aos residentes e não só. Constitui um insulto aos almadenses e aos moradores que pagam IMI e as taxas e tarifas camarárias de gestão de resíduos.
A autoria dos mesmos é da Câmara Municipal de Almada ou de seu conhecimento, isto é da Presidente da mesma.
Só que estão colocados em local errado. 
Deviam ser colocados no edifício da C.M.A. e dirigidos à Presidente, com redacção contemplando a alteração de género:

"NÃO SEJA  UMA DAS QUE SUJA - MANTENHA  ALMADA LIMPA"

Porque é efectivamente das que  suja e mantem Almada suja quando não cumpre seus deveres ao  não mandar cortar regularmente as ervas, não cuidar de zonas verdes e árvores, não mandar cuidar da limpeza urbana e recolha regular dos lixos e  resíduos domésticos.
Se disser que o dinheiro não chega não continue a "dar música" aos almadenses nem o gaste em "fogo de vista". Precisamos de uma boa gestão em Almada.
Faça o que é fundamental e cumpra as suas obrigações e deveres básicos. Cuidar da limpeza urbana de Almada é também cuidar da saúde e bem estar dos almadenses.
Os autocolantes constituem uma cortina de fumo para esconder a realidade. É fácil e demagógico atribuir a culpa a outros, aos munícipes, esquecendo as suas responsabilidades e obrigações para com Almada e os munícipes.

segunda-feira, 24 de março de 2025

Coisas de Gente Que Vive Almada


Nos dias 28 29 e 30 de Março, realiza-se no Mercado de Sta. Clara em Lisboa (à Feira da Ladra) a 16ª edição da Feira de Vinil de Lisboa 2025, com a colaboração/participação do almadense José António Correia Santos.

domingo, 2 de março de 2025

Gente Que Não é de Almada. Gente Que Não Cuida de Almada.



Quando a presidente da Câmara Municipal de Almada decide usurpar todo o espaço público de Almada para rendimento da Wemob e da CMA à conta e sacrifício dos almadenses e visitantes automobilistas, parece-nos correcto dar uma ajuda legal e honesta a quem parece estar a necessitar tanto de dinheiro sem critério ético e moral para o fazer, explorando/usurpando todo o espaço público como fonte de rendimento.
As duas fotos acima foram obtidas no mesmo espaço público e de lazer (supostamente) para as pessoas.
Mas, a presidente está tão ávida por dinheiro, que não o tem para mandar limpar e cortar a erva, até da escada que se vê, que deveria ser para as pessoas a utilizarem.

Sugestão: Srª D.ª Inês de Medeiros, faça um concurso público (transparente, com condições bem claras) a nível nacional entre os pastores que têm rebanhos de ovelhas, para numa prática de transumância virem até ao concelho de Almada, que apresenta/oferece há muito tempo (agora em especial) excelentes condições de pastoreio em todo o espaço público.
Vantagens: 
1. Almada e o concelho ficavam limpos, temporariamente, de todas as ervas, incluindo as daninhas que a CMA tem permitido invadir e crescer por ruas, passeios, parques, canteiros e cantinhos, etc, etc...
2. A CMA não gastava um cêntimo com pessoal e equipamento de corte de ervas e podia deixar de perseguir os moradores e visitantes com viaturas auto, face à poupança com as ovelhas.
3. A CMA conseguia em defesa do ambiente, colocar à disposição  dos pastores um pasto de 1ª qualidade com garantia de ausência de pesticidas ou herbicidas.
4. A CMA podia aproveitar para criar condições à fabricação de um queijo de origem local, com a imagem de marca Almada, "Made in Almada", com qualidade garantida, desde a alimentação das ovelhas ao leite da ordenha.
5. A CMA  numa digna atitude de reciclagem, poderia recolher os excrementos das ovelhas para usar  como adubo nos jardins, nos canteiros de flores e árvores, após a poda destas ou utilizar esses mesmos excrementos para produção de energia eléctrica.
6. As crianças dos Jardins de Infância e Escolas do Ensino Básico ficariam encantadas por verem nas ruas da cidade e do concelho rebanhos de ovelhas com o pastor e agradecer-lhe-iam vivamente.
Tinha de ficar salvaguardado que as ovelhas não podem lamber os grafitis nos prédios e muros, porque estes há muito "embelezam o concelho".
Assim esteja disposta a começar a  trabalhar pelo concelho, por Almada e servir os almadenses, dignificando o espaço público.
Se não o fez até agora, após quase oito anos em Almada, não acredito que o fará.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Gente que não é de Almada (autarcas da CMA). Improdutiva

Há 20 anos que os autarcas de Almada (CMA) falam...falam...falam... . Blá...blá...blá...blá...da Loja do Cidadão e não fazem nada! 
Até à data, Almada e os almadenses continuam esperando e desesperando.
É gente que não tem trabalhado, nem trabalha para servir. Não sabem o que é serviço público.
Ainda não interiorizaram para que foram eleitos.
Gente que parece mais interessada no penacho, no poder para bajulação e se servir do que para servir.
Desde os arcaicos CDU até aos actuais PS. Tudo farinha do mesmo saco.

É uma notícia de rostos.pt  (Barreiro):

"Forum Barreiro já tem Loja do Cidadão

Novo espaço para os cidadãos abriu hoje ao público no Piso 1
. Acesso a serviços públicos num só local.

Forum Barreiro já tem Loja do Cidadão<br />
Novo espaço para os cidadãos abriu hoje ao público no Piso 1  <br />
. Acesso a serviços públicos num só local.

A partir de hoje, os visitantes do Forum Barreiro podem contar com uma Loja do Cidadão no Piso 1,com uma área de 1,164 metros quadrados onde já podem tratar do Cartão de Cidadão ou passaporte, entre outros serviços, reforçando a conveniência e o papel dos centros comerciais como espaços que vão além das compras e do lazer, tornando-se locais de serviços essenciais para a comunidade."

ler notícia
17.02.2025 - 15:44

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Coisas de Gente Que Despreza Almada e os Almadenses

         Um dos muitos sumidouros de águas pluviais, entupidos por terra e folhas, nas ruas de Almada e do concelho 

A Câmara Municipal tem desprezado Almada e os almadenses.
Em 1 de Outubro de 2017 quando o PS ganhou as eleições autárquicas e sucedeu ao descalabro que já era o anterior executivo da CDU/PCP, renasceu no concelho de Almada, na cidade e nos almadenses, a esperança de que Almada iria ser dignificada com a liderança do PS, mas infelizmente isso não se verificou.
A degradação tem-se arrastado ao longo dos anos sem que se vislumbre qualquer mínima iniciativa de quem está à frente do município para dar um passo na valorização da cidade e do concelho que os almadenses e residentes desejam e merecem. Almada continua a ser um subúrbio da capital por mais festivais de Teatro, mercados de Natal, desfile de marchas populares ou Sol da Caparica que se realizem. Acabam por parecer mais realizações para distrair o pessoal e esconder as incompetências pessoais na gestão do município no interesse público e bem-estar dos almadenses e residentes.
A Presidente da Câmara é um corpo invisível para a maioria dos almadenses e da população. Só aparece entre amigos partidários, revela receios de diálogo com a população e escusa-se a aparecer em algumas importantes cerimónias de colectividades quando convidada. 
Parece ser pessoa com pouco tempo disponível para ser autarca, viver a cidade e o concelho de Almada onde residem e vivem pessoas.
Foi realmente um embuste aquela conquista em Outubro de 2017.
Dos muitos problemas que sempre foram endémicos em Almada, a higiene e limpeza urbano é um deles a que a Presidente nunca soube e foi incapaz ou não quis dar resposta, 
Talvez não seja um problema para si, porque não vive nem em Almada nem no concelho....vem cá como administradora ou delegada partidária.
Cuidar dos passeios e arruamentos também não a deve preocupar porque não caminha pelas ruas de Almada.
Cuidar de jardins, árvores e zonas verdes não deve ser de seu interesse porque não são sua propriedade, nem utiliza o espaço público onde se encontram árvores, zonas verdes e vivem almadenses.
Recolha de lixo doméstico  e outros com regularidade também não constitui grande preocupação para a presidente porque até não é produtora de tais excedentes em Almada e no concelho.
Desentupimento e limpeza de sumidouros de águas pluviais não lhe diz nada porque não chove todos os dias e quando chove e as sarjetas/sumidouros estão entupidos não nos devemos preocupar porque a água na sua sabedoria encontra sempre um caminho. Se não encontrar caminho, a água  não é exigente, não tem poder reivindicativo, nem sabe quem é a Presidente da Câmara, fica em qualquer espaço.
Nas ruas de Almada e em todo o concelho há sumidouros de águas pluviais  entupidos por terra e folhas há vários anos à espera de um decisão municipal ou que a presidente por ali passe (por acaso) e veja  o estado em que se encontram.
Alguns sumidouros já são mini canteiros de ervas!
Outro problema grave com que o concelho e a cidade de Almada se deparam é a sujidade e vandalização de paredes e muros quer públicos quer dos edifícios privados por grafiteiros e outros, desde alguns anos, sem que este elenco PS da Câmara Municipal ponha ponto final no aspecto miserável e degradante daí resultante que se vê por todo o concelho.
Com a prevalência destas situações e outras igualmente negativas que os almadenses não merecem, não acreditamos que a Presidente esteja por cá a "servir os almadenses e garantir o futuro do concelho".
Que futuro?
Infelizmente estão a completar-se mais 8 anos perdidos! 
Vivemos num concelho adiado.