segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Coisas de Almada e de Gente que Viveu e Vive Almada

Um aspecto parcial da ex-Av. Bento Gonçalves - sentido descendente - com o separador central em vegetação, ainda antes da implantação daquilo que foi designado "o futuro chega a Almada" e que tanto mal estar tem causado à população e aos residentes (a autarquia continua a assobiar para o lado), sem falar no prejuízo económico para todos os contribuintes - o comboio MST.
Perdeu as características de Avenida. Agora com o tal "futuro" tem um corredor ferroviário a meio com incaracterísticas faixas de  circulação rodoviária lateralmente.
A fotografia é de 2006.

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada

Faleceu no passado dia 25 de Agosto o "Vasco da Farmácia", como popularmente era conhecido na comunidade almadense.
De seu nome Vasco Mário Xavier de Vasconcelos, nasceu a 29 de Julho de 1950, trabalhou ao longo de grande parte da sua vida profissional em Cacilhas, na bem conhecida Farmácia Reis.
Reunindo qualidades de espírito altruísta, simpatia, seriedade e de relacionamento fácil e amistoso para com todos os clientes que atendia e os demais com que se relacionava, desde cedo angariou na comunidade cacilhense respeito e admiração.
Para além do atendimento ao balcão no aviamento de receituário e venda de medicamentos ou outro material específico da área, como Técnico de Farmácia tinha sempre para todos os utentes que o procuravam na Farmácia Reis, um conselho, uma sugestão ou uma recomendação sobre a posologia indicada na receita, sem esquecer a bonomia de um sorriso e votos de melhoras.
Com os mais idosos, especialmente de situação precária na saúde e com posses limitadas tinha uma especial atenção, muitas vezes aviando os medicamentos receitados, suportando o pagamento de parte deles, até ao dia que o paciente recebesse a sua pensão ou reforma para os poder pagar.
Uma das suas grandes paixões era o golfe, que praticava muitas vezes com o seu amigo Luís Paulino, que curiosamente era um dos membros da sua entidade patronal.
Demonstrando ao longo dos anos boa saúde, foi acometido de doença grave desde há pouco mais de um ano, à qual não resistiu. Tinha recentemente  completado 70 anos em 29 de Julho.
Deixou viúva Dª Teresa Vasconcelos, sua grande companheira da vida e dois filhos, o Vasco e a Rita.
Foi sempre ao longo da vida um homem bom.
Até sempre Vasco!

C/ a colaboração e texto de Luís Bayó Veiga 

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Coisas de Almada e de Gente Que Não Vive Almada


Este painel que tem relógio, termómetro e mapa já indecifrável está transfigurado num mono municipal à entrada da Costa da Caparica pela IC20 - HÁ QUANTO TEMPO? - a poluir visualmente o ambiente e o concelho de Almada, embora os almadenses e a população não tenham qualquer responsabilidade  no estado de degradação e abandono em que se encontra. 
Só a Câmara Municipal não vê a má imagem que tal e inútil espantalho dá do concelho e da Costa da Caparica.
Relógio e termómetro não funcionam, tal qual provavelmente os serviços que devem cuidar e promover uma boa  imagem do concelho.
A fotografia foi feita em Junho 2020, num dia de 30 graus C  cerca das 16 horas. O painel indicava 10 graus C  e a posição dos ponteiros do relógio  é a que vemos e assim tem estado até à data.

sábado, 8 de agosto de 2020

Coisas de Almada e de Gente Que Não Viveu e Não Vive Almada





Entrada na Costa da Caparica pela Via Rápida, agora  IC20, em Setembro de 1979, sem separadores, sem palmeiras entre os dois sentidos de trânsito  e sem viaduto para peões. 
De salientar que  nesta área à  esquerda ainda não havia o degradante bairro de barracas e outras construções precárias, que actualmente se vê a ocupar  terras de cultura. Este bairro constitui uma nódoa social e política e é fruto da democracia vigente.
Para democratas e esquerdistas que criticavam e criticam os bairros de lata do anterior regime o que se observa hoje à entrada da Costa da Caparica não credencia favoravelmente os gestores que têm passado pelos órgãos autárquicos (já vem da gestão  do PCP há muitos anos).  
Será que tal foi e é permitido porque é considerado por autarcas e outros, "politicamente correcto" e é  uma revelação de progresso nesta democracia ?
Por que foram  permitidas tais construções e por quanto tempo ainda vai continuar aquela mancha social e política? 

domingo, 2 de agosto de 2020

Coisas de Almada e de Gente Que Não Vive Almada


A circulação do comboio MST em Almada está sendo extremamente danosa para os almadenses e especialmente para os moradores nas margens do espaço canal, em consequência do enorme, agressivo e perturbador barulho que faz, desrespeitando as normas ambientais relativas ao ruído, sem que os progressistas defensores do ambiente (ecologistas municipais ou não) e dos animais, de esquerda ou de direita, venham em defesa dos humanos que circulam, passeiam ou residem ao longo do designado espaço canal ferroviário.
A Câmara Municipal de Almada tem um Provedor dos Animais (aprovado em Assembleia Municipal) mas infelizmente não sabe ser Provedor dos Humanos, das pessoas, dos almadenses vítimas do barulho e ruído provocados pelo comboio MST!!!
Situação insólita e tanto mais preocupante quando temos um executivo municipal que revela não ter sensibilidade para as perturbações e danos na saúde que esta anormalidade está provocando nos seres humanos, só admissível nos que andam de costas voltadas  para a população, que optam por não contactar ou ouvir os almadenses, talvez por timidez ou por falta de  à vontade em fazê-lo. Se o fizessem seria um bom procedimento (ficava-lhes bem), motivo para aprendizagem, conhecer Almada e os almadenses.
Não se conhece pela Europa uma cidade com este meio de transporte que faça barulho e ruído como o de Almada. Mesmo em países antigos satélites da URSS nada disto se verifica.
Almada ficou desconfigurada com este desnecessário e despesista (para  os contribuintes) meio de transporte. A actividade comercial e a vida na cidade foram gravemente afectadas. 
Como se tal já não seja extremamente negativo e penoso, o desleixo e a insensibilidade  do executivo municipal a esta anormalidade na cidade  constitui uma violência, falta de respeito e agressão ao bem-estar e vivência da população.