Gente e Coisas de Almada, Gente Que Viveu Almada

Na imagem dois jovens dos anos 70 que frequentavam o Café Central de Almada.

O da esquerda na imagem é o Estrela. O da direita embora o reconheçamos da mesma época quer só ou acompanhado do Estrela, não sabemos o nome nem o conseguimos saber até à data, junto  de antigos  jovens frequentadores de então do Central.

O Estrela era um jovem que conversava muito com toda aquela  "malta" frequentadora do Café, pedindo com frequência um cigarro e até sentando-se à mesma mesa, enquanto o outro era mais introvertido e portanto menos dado ao convívio e conversação.

A fotografia foi feita na sala do Café Central com os dois sentados a uma mesa lateral, junto à parede (as paredes  eram revestidas a madeira canelada em tom castanho). A baixo deste revestimento a madeira havia um assentamento de azulejo, cremos que em tom verde escuro e faixa branca.

As mesas à data da fotografia já eram de tampo circular, as quais vieram substituir as anteriores mesas quadradas de maior área, após a ocupação do Central em 1 de Fevereiro de 1970 pelos estudantes em protesto pelo facto de a gerência do Central querer impedi-los de estudar no Café aos sábados e domingos.

Ao reduzir a área da mesa e o formato, a gerência do Café provocava assim um conflito de espaço entre os jovens, quando as mesas anteriores quadradas e de maior área permitiam 2 a 4 estudantes por mesa, visando com esta alteração a desmobilização da rapaziada reivindicadora/contestatária.

Gente de Almada, Gente Que Viveu e Gente Que Vive Almada

Lista dos alunos integrantes da Turma B do 3º Ano liceal do Externato Frei Luís de Sousa, ano 1960 - 1961.

Enquanto no 2º Ano havia duas turmas masculinas, no 3° Ano só se formou uma Turma  com 25 alunos e se iniciou o 2º Ciclo liceal para estes no "Frei".

Coisas de Almada e de Gente Que Não Vive Almada

Imagens de " 3 monos urbanos 3 " implantados no espaço público da cidade pelo elenco autárquico que vigorou no concelho de Almada até Outubro de 2017.

São três monos, para além de outros, que não dignificaram  a cidade, nem a dignificam, não têm qualquer mais valia nem beleza recomendável, que os autarcas actuais têm "conservado e cuidado bem", para constituírem um "study case/caso de estudo  para os países de União Europeia bem como do resto do Mundo verem o que não deve ser feito numa cidade.

 

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Anúncio do Café Central de Cacilhas, dos irmãos António e Joaquim Mendes, naturais da Freguesia de Pomares, Concelho de Arganil, Distrito de Coimbra, que migraram para Almada aqui se radicaram como comerciantes, viveram e deixaram familiares.

O Café abriu  no princípio dos anos 40 onde antes havia sido uma taberna de outro proprietário.

As instalações deste Café, que foi referência em Cacilhas nos finais dos anos 50 e anos 60/70 ainda permanecem embora remodeladas, com novos proprietários.

Coisas de Almada e de Gente Que Não Vive Almada

Hoje vi esta publicidade de uma empresa global num painel em uma rua de Almada.

É reconhecer que a cidade deve estar e apresentar-se  limpa.

Ocorreu questionar-me:

- Por que a Câmara Municipal de Almada  mantém a cidade suja 365 dias por ano?

 

Coisas de Almada e de Gentes do Mundo em Almada

A 16ª edição da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) realizada em Lisboa, tem trazido a Almada, graças ao Monumento a Cristo-Rei, jovens de muitas nações deste planeta. 

A JMJ constitui um acontecimento único no Mundo que nenhum partido político conseguirá realizar, por mais democrático, conservador ou liberal que seja. 

A Igreja Católica com a sua mensagem espiritual, valores morais e solidários e com o Carisma do Papa Francisco fez o que parecia impossível: dar uma mensagem de esperança a este Mundo que continua  a ser destruído pelos homens de má fé que governam os países e que querem substituir o Deus Universal pelo materialismo e pelo dinheiro, que gastam muitos milhões para promover e manter guerras e matar seres humanos, mas são incapazes de utilizar esse dinheiro para acabar com a miséria e a exploração dos povos no apelidado Terceiro Mundo e não só, onde continuam a morrer crianças e adultos por falta de água e de alimentos.

Muitos jovens têm visitado o Santuário de Cristo-Rei no Pragal - Almada e certamente ficaram deslumbrados com a paisagem que observam, mas não visitam a cidade.

A área do Santuário tem vindo a ser recuperada e arranjada com a dignidade que merece, constituindo um oásis de bom gosto no desleixo  em que Almada se tem afundado, quando constatamos que dos muitos turistas que diariamente vêm de Lisboa visitar o Santuário, praticamente  nenhuns visitam a cidade.

A área do Santuário, pelo seu aspecto paisagístico e envolvência parece não fazer parte da cidade, não estar nesta Almada abandonada, não ser em Almada.

A Câmara Municipal de Almada só tem de agradecer aos responsáveis do Santuário de Cristo-Rei o trabalho feito e o facto de o Santuário constituir o principal motivo de deslocação de turistas ao território almadense, seguir o exemplo cuidando e dignificando Almada, porque Almada e os almadenses merecem.

As fotografias são imagens da juventude mundial de visita ao Santuário sendo as 3 últimas de um  animado grupo de jovens mexicanos numa das ruas do Pragal antigo em direcção ao Santuário.

Coisas de Almada e de Gente Que Não Vive Almada

Quatro imagens da Rua Cidade de Ostrava que mostram o cuidado que os autarcas que residem na Câmara Municipal de Almada, dispensam à limpeza urbana de Almada e do concelho.

São imagens iguais a tantas outras que existem pelo concelho.

 Almada precisa de autarcas que cuidem de Almada e do concelho. Autarcas que respeitem a população residente e os Almadenses.

Almada não pode ser só festivais como o "Sol da Caparica" nem "grandes projectos imobiliários" futuristas de que a Presidente fala.

Os autarcas eleitos têm o dever de olhar para o espaço público e enxergar o que devem e deviam  fazer e não fazem.

Temos autarcas que não cuidam da cidade, do concelho e do bem-estar da população, porque a limpeza urbana e o cuidar de zonas verdes e árvores, contribuem para a beleza da cidade e são fundamentais para o bem-estar de todos.

Será que estes autarcas sabem disto?