sábado, 31 de dezembro de 2011

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada


Entrada de antigamente na Praia do Sol, isto é na Praia da Costa da Caparica, que em tempos foi designada por Praia do Sol. Até os autocarros da "Piedense" ostentavam a designação "Praia do Sol" na frente dos mesmos para identificar a carreira para a Costa da Caparica.
Na imagem vemos as entradas de praia, através das passadeiras de madeira, que davam acesso aos estabelecimentos de banhos (os banheiros) mais centrais. 
À esquerda, na fotografia, temos a entrada do "TARQUÍNIO" - Antigo Banheiro Idóneo O Mais Central - e à direita "EVANDRO" - O Mais Antigo Banheiro Desta Praia -.
Para a esquerda do Tarquínio, portanto para Sul tinhamos por ordem, os banheiros "PARAÍSO", DRAGÃO VERMELHO", "BEXIGA" e "PRAIA NOVA".
Para a direita (Norte) do Evandro estavam "PRIMOROSO", "ESTRELA DO MAR", "ESTRELA DO NORTE" e "VITÓRIA".
Era a Costa da Caparica e sua boa praia. Actualmente o progresso implantado por democratas, com as suas negociatas POLIS, matou esta zona balnear e a localidade.
É o resultado do trabalho de incompetentes e analfabetos políticos, embora oportunistas, à frente do País e da autarquia.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

Primeira metade da década de 60 do século XX, construção da Ponte Salazar sobre o Rio Tejo, sendo visível em primeiro plano a intervenção no local correspondente à Praça da Portagem e ao designado "garrafão"(espaço entre as portagens (para quem se dirige a Lisboa) e a entrada no tabuleiro da ponte).
Quando desta foto, o tabuleiro ainda não atingia a margem sul.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

O "Canecão", restaurante, cervejaria  e snack-bar na Av. Frederico Ulrich em Almada, nos seus tempos áureos, final dos anos  60 início dos anos 70, quando os estaleiros da Lisnave laboravam na sua pujança.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada

No Inverno de 1963/64 o mar avançou sobre o litoral da Costa da Caparica e destruindo tudo o que encontrou pela frente, lançou o pânico na população. Banheiros, casas de madeira e outras construções próximas do mar foram destruídas enquanto outras  inundadas ou danificadas.
O Governo tomou medidas, mandando reforçar o dique construído e esporões, o paredão ainda existente, para defesa da povoação e da população.
O Ministro das Obras Públicas EngºArantes e Oliveira deslocou-se à Costa da Caparica para observar  a progressão dos trabalhos e contactar com a população e lesados.
Na imagem temos o Ministro a conversar com  os donos do  Restaurante "Carolina do Aires" (José Aires Ferreira e a mulher Carolina), que  a forte e violenta ondulação destruíu.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

Anúncio na imprensa escrita em 1970, da Cooperativa Agrícola dos Produtores de Leite dos Concelhos de Almada e Seixal - CAPLAS - cuja loja principal de venda ao público  na vila de Almada, ficava junto ao Tribunal  Judicial na Avenida D. João I. Para quem se dirigia da Rua Fernão Lopes para  aquela avenida, a loja ficava no primeiro prédio à direita (prédio de gaveto).
Nos cafés e leitarias de Almada também se vendia leite engarrafado "leite CAPLAS".
Tempos em que o concelho de Almada ainda tinha explorações agrícolas não só dentro das freguesias de Almada e Cova da Piedade como também para lá do termo destas freguesias.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada


Um aspecto parcial da Feira Popular em honra de S. João Baptista realizada em Almada nos meses de Junho no final dos anos 50 e nos anos 60.
O local era nos terrenos junto à Praça da Renovação ao longo e para sul da então Avenida D. Nuno Álvares Pereira.
 O terreno em causa esteve alugado ou subalugado durante algum tempo para parque de estacionamento, durante a manhã, das carroças que vinham vender ou descarregar produtos hortícolas ao Mercado de Almada.Quem explorava o parqueamento era o cidadão almadense Manuel Ribeiro.
A foto mostra a entrada da Feira, parte do seu interior e as barracas montadas exteriormente, alinhadas ao longo da citada avenida.Estas tinham por objecto do negócio essencialmente artigos de loiça regional e artesanato. 
Geralmente à entrada ficavam algumas barracas de comidas e farturas. Vê-se em primeiro plano à direita o topo de um dos antigos candeeiros que iluminavam a Praça da Renovação e o arco alegórico da entrada no recinto.
Na foto vêem-se quatro pontos luminosos do Monumento a Cristo-Rei por cima do telhado de um  dos prédios.
De destacar na foto o movimento de viaturas, sobretudo autocarros e  a multidão de pessoas quer dentro do recinto, quer fora. Um movimento que Almada hoje não tem, nem por sombra, nem sequer no mês de Junho. Este era o panorama que se via e vivia em Almada nos dias de festa durante a noite, nesta zona da vila (nos anos 60 Almada ainda não tinha sido elevada a cidade).
Nos início dos anos 50 a Feira Popular realizava-se nos terrenos onde foi construído o Externato Frei Luís de Sousa.

sábado, 26 de novembro de 2011

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

Uma imagem com certamente 50 anos ou um pouco mais, da Rua de Olivença, também conhecida pela rua do Mercado, que muitos almadenses sobreviventes não esquecem.
Aqui se abasteciam de combustível muitas viaturas. Com a abertura da estação de serviço de combustíveis da Sacor, na Av. D. Nuno Álvares Pereira, onde hoje está a designada oficina da cultura municipal, este ponto de abastecimento de combustível auto foi depois encerrado. 
A "bomba de gasolina" da Sonap, em frente ao Leão das Chaves, propriedade da  Garagem Renovação "Estação de Serviço", cujo anúncio e entrada vemos na foto. Este local da garagem já passou por ser instalação de alguns serviços, após o inicial. Ali funcionou pelo menos, um Supermercado ("Renovação"), um Banco, uma Farmácia e actualmente uma loja de roupa.
No rés-do-chão do  prédio ainda lá permanecem as antigas lojas: o Leão das Chaves, a Drogaria e a Barbearia que foi do Braizinha.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Anos 60, trabalhos para a construção da Ponte sobre o Rio Tejo a ligar Almada, a partir do Pragal, a Lisboa (Alcântara). Esta ponte, que viria a ser inaugurada a 6 de Agosto de 1966 pelo então Presidente da República Portuguesa, Almirante Américo Tomás, na presença do Presidente do Conselho de Ministros, Dr. António de Oliveira Salazar e do Cardeal Patriarca de Lisboa, Manuel Gonçalves Cerejeira, foi baptizada com o nome Ponte Salazar.
A seguir ao golpe militar de 25 de Abril de 1974, "as forças populares e democráticas", arrancaram aquele nome dos locais onde estava inscrito e  substituíram-no por  Ponte 25 de Abril, designação que se mantém até ao presente, embora a construção e inauguração da ponte tenha sido muito anterior à apelidada "Revolução dos Cravos".

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada


"Tempo da vida barata " vivido nos idos anos 50 do século passado é a mensagem que nos deixa este anúncio  da "Lanal", uma casa de comércio de roupa, muito conhecida em Almada nesses tempos.
Um fato feito (!) por 180$00 (cento e oitenta escudos), o equivalente a 0,90€ (noventa cêntimos) !
Dá para recordar aquela canção do António Mourão - "Oh tempo volta p´ra trás".
Também já se falava  em mercado, só que o mercado era outro e não fazia mal às populações, como estes mercados de que falam hoje os donos do dinheiro que exploram os povos até ao tutano.

domingo, 13 de novembro de 2011

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada


Anúncio  das Farmácias Central e Nuno Álvares, em publicação do Jornal de Almada, de Maio de 1959,  quando da inauguração do Monumento a Cristo Rei.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Uma imagem de Almada dos anos 60 do Séc XX com um autocarro da "Piedense" misto, (passageiros sentados e de pé), na Praça da Renovação.
Por trás do autocarro vê-se a esplanada da antiga Cervejaria, Café, Snack-bar e Mariscos "A Calhandra", dos irmãos Paixão, no nº 7-A da Praça da Renovação, ponto de encontro de uma certa elite almadense de então, onde pontificava pessoal amante do automobilismo e de outras actividades, como por exemplo letras, artes, viagens espaciais, comerciantes, construtores civis e lazer. Lembramos  José Dionísio Neto, Álvaro Martins (mais conhecido entre o pessoal por "o cavalo", Silvino Vieira Neto, já falecido (conhecido entre os amigos por  o Neto "maluco ", Humberto Queiroz, (falecido) oficial da Marinha Mercante, Jacques "o estripador"- como era conhecido - (falecido), Eurico da Fonseca (falecido), fez a locução na RTP da chegada do 1º homem à Lua, Fausto Lucas Martins, (Governador Civil de Évora  08/06/1978 - 21/02/1980 pelo PS) e muitos outros.
Por cima da cobertura da esplanada, no 1º andar D do prédio nº7 está uma placa do escritório de Augusto Sant´Ana d´Araújo, que se dedicava a negócios imobiliários, almadense que fora ourives emigrado no Rio de Janeiro e escreveu o livro "Adorável Almada".
De notar também as instalações da 1ª agência do Banco Português do Atlântico em Almada, no prédio partilhando a Praça da Renovação e a Av. D. Nuno Álvares Pereira, no local onde hoje está a Portugal Telecom (PT).
Este Banco passou depois para o prédio e local onde se encontra o Millennium-BCP.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu Almada

Capa da Publicação Técnica  sobre o  tema "O Pneu e a Segurança na Estrada" manual prático, editada em 13 de Junho de 1961 (10.000 exemplares) pelo seu autor José Maria da Silva Parada, que viveu em Almada com residência  na Av. Heliodoro Salgado, 5 r/c .
A ilustrar a capa ao volante do "bólide", está o automobilista norte-americano Jim Hurtubise.

sábado, 29 de outubro de 2011

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Costa da Caparica, anos 50 do século passado com  passadeiras em madeira  sobre a areia que davam acesso aos banheiros. A passadeira central era provavelmente a que leva os banhistas até ao estabelecimento de banhos "Tarquínio".
Nesta foto vêem-se duas construções ainda existentes: Hotel Praia do Sol e uma vivenda.
Os anúncios comercias ao longo das passadeiras faziam parte do visual de quem entrava na zona do areal e se dirigia para a beira-mar..
De notar a presença de um veículo motorizado - tractor com atrelado - que fazia transporte de banhistas ao longo da areia, evitando estes uma longa caminhada  até chegar à zona dos banheiros/toldos e barracas.
Nesta época ainda não havia o paredão, nem os actuais barrotes (caríssimos) sobre a areia.
Vêem-se na imagem algumas pequenas dunas e sua vegetação natural.
Tudo isto  "o progresso" levou e até afastou as pessoas da Costa da Caparica.

sábado, 22 de outubro de 2011

Gente de Almada, Gente Que Viveu e Vive Almada

O Dr. Marques Açucena, clínico muito conhecido dos almadenses, que viveu e exerceu medicina em Almada onde teve o seu consultório particular na Praça da Renovação (anos 50) e posteriormente no Largo do Mercado (Praça do Comércio), assistindo em consulta pediátrica uma criança, na "Clínica do Povo" na Cova da Piedade em 1975.

domingo, 16 de outubro de 2011

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

Foto da sala principal do ex-Café Central de Almada com o aspecto que tinha ainda no início da década de 70 e quando da ocupação levada a efeito por jovens estudantes e outros. Depois desta acção os proprietários do Café substituíram as mesas quadradas de madeira e as cadeiras por outras mesas redondas e mais pequenas para dificultar a utilização como mesas de estudo.
Havia três fiadas de mesas de cada lado, sendo que a mais interior, encostada à parede forrada a madeira, era de mesas só com duas cadeiras, enquanto todas as outras tinham quatro.
Esta sala tinha acesso directo pela Av. D. Afonso Henriques. Quem acedia ao Central pela Praça da Renovação, tinha de descer os quatro pequenos degraus visíveis na foto, para aceder à "sala de estudo"
Quem frequentou o Central nesse tempo, lembra-se desta sala e reconhecerá facilmente o balcão onde eram tiradas as bicas/cafés, as mesas que ficavam na parte superior a esta sala, "na varanda", que eram pontos privilegiados de observação e contemplação da "sala de estudo".
Na lateral esquerda desta área das bicas, que ainda se vê um pouco na foto, eram atendidos os clientes que tomavam a bica/café em pé.
Ao fundo vemos ao centro a entrada para a sala de bilhares, que também dava acesso aos matraquilhos na cave, por uma porta à direita na sala de bilhares.
À esquerda (na foto) desta porta  vê-se uma mesa com gavetas usadas pelos empregados, sobre a qual estavam as caixas registadoras onde os empregados faziam os registos dos pedidos e tiravam os talões de controle.
Lembramos alguns empregados de mesa desse tempo  do Central, de uniforme preto - calça e casaco - camisa branca e laço preto: o Estevão, o Zé, o Xico, o Miguel e o Pacheco.
O Esteves era o empregado que tomava conta dos bilhares.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Entrada do Palácio de António José Gomes na Cova da Piedade, tomado pela L.U.A.R. (Liga de União e Acção Revolucionária) com o apoio e "empurrão da população trabalhadora, em 28 de Fevereiro de 1975 pelas 17 horas e 30 minutos, segundo o Século Ilustrado de 15-3-75.
Numa reportagem de Joaquim Gaio lê-se em título e sub-título:
PALÁCIO É A "CLÍNICA DO POVO"- Por iniciativa da L.U.A,R. (Liga de União e Acção Revolucionária) e com o apoio e empurrão do povo, o palácio de António José Gomes, na Cova da Piedade, foi tomado. No desabitado e inútil palácio foi instalada uma clínica comunitária materno-infantil ao serviço  das massas trabalhadoras mais desfavorecidas.

Estas instalações estão hoje entregues pela Câmara Municipal, segundo cremos, a uma colectividade do designado "associativismo popular" almadense da Cova da Piedade, e ao serviço de outras massas trabalhadoras, possivelmente menos desfavorecidas ou mais favorecidas.
Mudaram-se os tempos... mudaram-se as intenções e provavelmente os propósitos e proventos!

Segundo a mesma notícia "O recheio, revelador ainda de uma opulência ali vivida, está devidamente inventariado e guardado em salas fechadas."

Passados 36 anos, uma pergunta se impõe: que foi feito do riquíssimo recheio deste palácio?
Foi levado pelo povo, por alguém do povo, por alguém a coberto do povo ou entregue aos herdeiros?

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

O Canecão, restaurante e cervejaria,que já foi e já não é.
Este restaurante viveu tempos áureos nos tempos da Lisnave e foi referência em Almada.
O anúncio é de Maio 1970 no Jornal de Almada. 

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Gente de Almada, Gente Que Viveu e Vive Almada



Mais uma foto da juventude dos anos 50, uma turma (1955-1956) da Escola Conde Ferreira de Almada, com a sua mestre, a Professora Maldonado.
A Escola Conde de Ferreira faz parte da memória de Almada e de suas gentes, daqueles que por lá aprenderam as primeiras letras, a tabuada e de lá saíram a saber ler e fazer contas. Uns ficaram por aqui na aprendizagem, outros prosseguiram para escolas secundárias.
Quando se fala na preservação da memória dos povos e das gentes, ocorre-nos que em Almada a Câmara Comunista tem apostado em destruir ou deixar cair em todo o concelho edifícios que deveriam ser devidamente preservados.
Foi isto que aconteceu com o edifico da Escola Feminina "do Campo", obra do Estado Novo, que esta Câmara abandonou (talvez por isso) e mandou deitar abaixo, para depois no local mandar construir outra, com um parque de estacionamento para automóveis por baixo.
Foi o betonar  intensivo e extensivo de todo o terreno que integrava a Escola. 
Lamentável!

domingo, 18 de setembro de 2011

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

A "Taberna do Pancão", de José Pancão, como era conhecido pela população este estabelecimento comercial de Almada, deixou fortes recordações ainda, entre os almadenses mais velhos. Ficava na Rua Capitão Leitão ao início da Rua Dr. Julião de Campos, às Andorinhas frente à taberna do "Zé das Andorinhas".Era o último edifício do lado direito da Rua Capitão Leitão, no cabo da vila.
Este estabelecimento tinha no 1º andar um "retiro ao ar livre" onde se cantava Fado. Era o grande atractivo desta casa, principalmente aos fins de semana, sendo local de romaria de muitos almadenses e forasteiros para apreciar os petiscos, beber bom vinho e ouvir  guitarradas e fados interpretados muitas vezes por ocasionais clientes.
"A casa do Pancão" foi referência de Almada no final dos anos 40 e na década de 50 do século XX.
Este anúncio é do Jornal "o Íncrivel" de 1948.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

O Café Lusitano foi uma referência para muitos almadenses e famílias e, local de convivência social nos anos 50 do séc XX.
Ficava na Praça do Comércio (Mercado de Almada), no local onde hoje está o Banco Santander Totta.
Fechou para dar lugar à abertura de um banco ( cremos que ainda o Totta Aliança )
A imagem é de anúncio no Jornal Voz do Tejo 16-06-1956.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Gente de Almada, Gente Que Viveu e Vive Almada


Foto de 1942/43 de pessoal da firma José Pinto Gonçalves (armazéns de mercearias e vinhos), acompanhados de alguns familiares e amigos, participantes numa partida amigável de futebol.
O 2º a contar da direita (em pé) na foto é o Dr. José Carlos Pinto Gonçalves (advogado), filho do Sr. José Pinto Gonçalves.
A última localização destes armazéns (géneros de mercearias) foi na antiga Av. D. Afonso Henriques, onde funcionou "o Baratão".

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

Praça da Renovação, início da década de 50 em foto obtida do espaço onde se encontram as instalações da Caixa Geral de Depósitos, local onde existiu o edifício dos serviços do antigo IANT (Instituto de Assistência Nacional aos Tuberculosos) conhecido por Assistência Nacional aos Tuberculosos. Estes serviços foram dirigidos durante alguns anos pelo médico Dr. Henrique Barbeitos.
Vê-se à  direita um automóvel antigo e chapéus de sol da esplanada do Café-Pastelaria Dragão Vermelho.
Nesta data já funcionavam no local a Papelaria do Alberto (entre o Gazcidla e o "Manolo") e ao lado da antiga Padaria (da recente Socopal), a Livraria Nova Almada, que marcou a vida de muitos estudantes de Almada, por ser aí que se compravam os livros escolares, como também na Papelaria do Alberto.
Nota-se ao fundo da Rua Fernão Lopes parte do espaço do antigo Jardim  Sá Linhares, depois de 1974 degradado pela Câmara Municipal de Almada.
Repare-se no primeiro ornamento existente na placa central da Praça da Renovação, um poste de madeira para suporte de fios eléctricos ou de telefones.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Almoço de confraternização na Floresta do Ginjal, de um numeroso grupo de pessoas, (alguns almadenses e a maioria gente de Lisboa e arredores) que trabalhavam na capital e escolheram o Ginjal para o encontro de convívio.
Este almoço realizou-se no início da década de cinquenta do séc. XX.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

"Zé das Andorinhas", era assim que era conhecida a afamada taberna de José Maria Borges, (o Zé das Andorinhas para os almadenses) "Adega das Andorinhas" nos anos 50, ali no fim da vila, ao início da actual Rua dos Espatários e fim da Rua Capitão Leitão - a Rua Direita - no edifício da Igreja, hoje reconstruída como Ermida de S. Sebastião.
Junto ao "Zé da Andorinhas", lado direito da taberna, entroncava a Rua Dr. Oliveira Salazar com a Rua Capitão Leitão. Através destas se realizava a antiga carreira das camionetas Cacilhas - Pombal (Bairro) - Cacilhas, da Empresa Piedense.

domingo, 17 de julho de 2011

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada


Praia dos antigos banheiros Tarquínio e Paraíso, na Costa da Caparica em 1977. É uma imagem que deixa algumas recordações a quem conheceu e viveu a Costa da Caparica há mais de 30 anos, com as investidas periódicas do mar no Inverno.
Em fundo temos o Restaurante "O Bento" e à esquerda deste o Restaurante "O Barbas" , ambos devorados, tal como todos os banheiros e restaurantes da frente de "praias urbanas", pelo Polis, para dar lugar aos monótonos barracões de linha de montagem soviete.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Gente de Almada, Gente Que Viveu e Vive Almada

Um grupo excursionista almadense de amigos e parentes num lugar deste Portugal em foto do início dos anos 50 do séc XX.
Identificaram-nos na foto: na segunda fila, em pé , Joaquim Brito, à sua esquerda seu primo Alexandre com o filho mais novo ao colo, ao lado a mulher deste e na sua frente a filha do casal, O penúltimo desta fila parece ser o Ernesto "da Mafalda" como era conhecido entre os amigos.
Na primeira fila, de cócoras, o primeiro parece ser o "Zé da Laura", também conhecido por "Zé da mota" ( porque tinha uma potente mota ), de nome José Nunes Mousaco.
O "Zé da Laura" trabalhava na Companhia Portuguesa de Pescas, no Olho-de-Boi. O Joaquim Brito era empregado nos armazéns da firma Theotónio Pereira, no Ginjal,
Sentados no muro, o primeiro rapaz a contar da esquerda parece ser Alexandre, filho mais velho de Alexandre.
Sentado no muro e de chapéu na cabeça está Amaro da Costa Joaquim, primo de Joaquim Brito e Alexandre.

sábado, 9 de julho de 2011

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

Anúncio no Jornal de Almada - edição de 10 de Abril de 1964 - do "Grande Restaurante Floresta do Ginjal", vulgarmente designado entre os conhecedores por "a Floresta" ou "a Floresta do Ginjal", localizado no início do cais do Ginjal em Cacilhas por cima do armazém de vinhos da firma José Pinto Gonçalves,Lda ocupando o 1º e 2º andar do prédio, ainda existente.
Este afamado restaurante nos anos 50 a 70, da "Outra Banda" para os alfacinhas, que gozava de enraizadas tradições gastronómicas entre a clientela, era uma atracção turística de Cacilhas e motivo para atravessar o rio Tejo para muitos lisboetas e turistas só para vir almoçar, principalmente, ou jantar no Ginjal.
Havia quem trabalhasse em Lisboa e atravessasse o rio para almoçar no Ginjal, regressando depois à capital para retornar ao emprego.
Das suas varandas desfrutava-se um extraordinário panorama sobre Lisboa e o rio Tejo com o movimento de navios, fragatas e o vai-e-vem dos cacilheiros e ferries entre as duas margens.
Constituía ex-líbris deste restaurante a sua escada de acesso decorada com conchas e um recepcionista/porteiro devidamente uniformizado e chapéu na cabeça, para receber e saudar os clientes.
A Floresta do Ginjal tal como todo o Cais do Ginjal pereceram à investida dos "democratas" que afundaram Cacilhas e o concelho de Almada.
Há mais de três dezenas de anos que as ruínas têm progredido na zona.
Foi este o progresso que esses "democratas" trouxeram ao Ginjal e a Cacilhas.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Horário Geral das carreiras da Emprêsa de Camionetes Piedense, Lda, em Fevereiro de 1958, vendo-se na imagem o respeitante à carreira Cacilhas-Almada-Cacilhas, na época.
Esta empresa com sua rede de carreiras, garantia à população: "seja qual for o local da sua habitação tem o seu transporte assegurado para fazer a sua vida com normalidade", dizia no horário.
Uma coisa que o comboio "plantado" forçadamente no séc. XXI em Almada pela Câmara Municipal, não garante.

sábado, 2 de julho de 2011

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada

Em Março de 1964, o Presidente da Câmara Municipal de Almada, Dr. José Valeriano da Glória Pacheco (de chapéu na cabeça e óculos) e o Engº Macieira Dias ladeiam o Ministro das Obras Públicas, Engº Arantes e Oliveira que se deslocou ao Porto Brandão, acompanhado por técnicos do Laboratório de Engenharia Civil para ver in locu os aluimentos de terras que afectaram algumas moradias. Também se encontrava presente o Governador Civil de Setúbal, Miguel de Pádua Rodrigues Bastos.
O Dr. Glória Pachecho antes de ser empossdo na presidência da Câmara, era Conservador do Registo Civil de Almada o qual funcionava no rés-do-chão do edifício do antigo Tribunal da Comarca de Almada no Largo Cavaleiro de Ferreira.

domingo, 26 de junho de 2011

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

para ler clique sobre a notícia

Notícia jornalistica do jornal "Voz do Tejo" em 09/06/1956 da inauguração do antigo Café Central, (na Praça da Renovação), de importantes tradições populares e culturais no meio almadense.

Este "Café" feito pelos almadenses e por todas as pessoas que o frequentavam, com a sua grande esplanada que se enchia de gente nas tardes e noites quentes da Primavera e Verão, foi uma referência e identidade de Almada. Foi ponto de encontro de vivências, das mais diversas que possamos imaginar para a época, na vida de uma vila e cidade.

Os empregados que serviam à mesa eram pessoas com alguma qualificação profissional, devidamente vestidos e uniformizados. Era uma questão de qualidade e identidade de serviço que distiguia a casa e os clientes, sem discrimanações de qualquer espécie, desde que quem a frequentava respeitasse o ambiente em que se inseria.

Foi ícone de Almada no século passado até princípios de década de 80.

Hoje o Café Central já não existe. O que lá está no mesmo local - ex-café Central - uma padaria que vende pão, café e "bolos" já não é referência nem identidade para Almada. Nem esplanada digna tem.

O local hoje, pelas incaracterísticas de vivência e identidade está em sintonia com o que a Câmara Municipal de Almada fez, pela negativa, da Praça da Renovação e de Almada - um vazio, uma terra forçosa e naturalmente abandonada pelos almadenses.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Capa do Programa das Festas em Honra de São João Baptista, padroeiro de Almada, que se realizaram em 1970 de 13 a 26 de Junho. Um vasto programa cultural e religioso dirigido ao povo de Almada, à sua população e aos forasteiros que nos visitavam.
Um Programa que honrava Almada, as suas tradições, as suas Escolas, as suas colectividades, os seus clubes, as suas gentes, os seus artistas plásticos, onde actuaram ranchos folclóricos, Checo e Eslovaco. Onde actuaram também as Bandas da Marinha de Guerra Portuguesa, da Força Aérea, da Guarda Nacional Republicana, onde houve uma Noite Cigana e um Cortejo Histórico e Etnográfico "Da Nascente à Foz do Tejo", com 1.000 figurantes, sem conotações políticas, com único fim de recordar e enaltecer as virtudes e realizações das populações que viveram e vivem ao longo do Rio Tejo.
Um programa de fazer inveja aos demagogos que agora dominam a Câmara Municipal de Almada, que nos vêm com realizações " folclóricas" tipo bajulação soviete disfarçada, de homenagem à nomenclatura, como sendo coisas excepcionais que só a sua "superioridade democrática do poder autárquico", soviete, do pós 25 de Abril seja capaz de oferecer ao povo explorado.
Na imagem vemos um cravo, um cravo português vermelho, não é o cravo que os comunistas monopolizaram como símbolo da liberdade deles, mentindo, para matreiramente enganarem e dominarem o povo, arvorando-se defensores de liberdades democráticas (falsas) e o explorarem mais facilmente.

sábado, 11 de junho de 2011

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada


Anúncio do ano 1970 ao Mini (Austin), havia também o Morris, protagonizado por uma (então) jovem almadense que residia na Cova da Piedade e fora aluna do Externato Frei Luís de Sousa.
O Mini foi um carro de sucesso na margem sul do Tejo, principalmente nas décadas de 60 e 70 do século passado, não só por ser uma atracção para os jovens (cujos pais dispunham de orçamento folgado) mas também porque pagava só 10$00 ( dez escudos) de portagem na Ponte Salazar ( a ponte sobre o Rio Tejo) em cada sentido da viagem, enquanto os carros maiores pagavam 20$00 (vinte escudos).
Quando um litro de gasolina custava pouco mais do que 5$00, a diferença de custo na portagem - em relação a um carro maior - para quem tinha um Mini e o utilizava diariamente na travessia da ponte, fazia uma diferença notável a ter em consideração no orçamento mensal das despesas.
O Mini era um carro muito simples na versão sem extras, de quatro lugares, duas portas e um pequeno porta-bagagem.
Ainda se vêem alguns modelos antigos dos Minis, em circulação...relíquias de uma época!
O agente dos Minis Austin no concelho de Almada, era também agente do "Gazcidla" - gás butano em botija (designada vulgarmente por "garrafa de gás") para uso doméstico.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Em 1969, a oposição democrática promovia vários espectáculos e manifestações culturais cujo objectivo era mobilizar os cidadãos a participarem no acto eleitoral que se avizinhava para a Assembleia Nacional - as eleições legislativas de 26 de Outubro de 1969 - votando na oposição, a CDE (Comissão Democrática Eleitoral).
Este foi um entre outros acontecimentos "políticos" levados a efeito no concelho de Almada para juntar pessoas e fazer passar "a mensagem".
O Dr. José Malheiro da Silva, médico estomatologista residente no Laranjeiro, como oposicionista teve um papel fundamental no concelho de Almada neste período eleitoral em que o regime então vigente permitia uma abertura política. Estava-se em pleno período marcelista.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

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Sob o tema "A Escola e a Cultura", em 1968 já se fazia em Almada a Semana Cultural Comemorativa da Abertura do Ano Lectivo, englobando o Seminário de S. Paulo (Almada), a Escola Industrial e Comercial Emídio Navarro, a Escola Preparatória para o Ensino Secundário D. António da Costa, a Secção do Liceu D. João de Castro e o Externato Frei Luís de Sousa, com um rico Programa em que participavam pessoas importantes ligadas à Cultura no panorama nacional e que marcaram a formação de muitos jovens, seus alunos, ao longo dos anos.
De entre os participantes, citamos o Prof. Francisco d´Orey que dirigiu o Orfeão Universitário de Lisboa entre 1966 e 1968 e que antes fora Professor de Música no Externato Frei Luís de Sousa, onde também dirigiu o Orfeão do "Frei".
O evento teve o patrocínio do Exmo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Almada.

sábado, 21 de maio de 2011

Gente de Almada, Gente Que Viveu e Vive Almada

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Tomada de posse do Dr. Manuel Rosado Caldeira Pais em 28 de Março de 1974 como Presidente da Câmara Municipal de Almada.
Foi o último Presidente da Câmara de Almada antes do 25 de Abril de 74. Figura muito conhecida e prestigiada no concelho, era Professor do Ensino Secundário na Escola Emídio Navarro e no Externato Frei Luís de Sousa.
Almada tinha no Dr. Caldeira Pais um Presidente de Câmara que se interessava pelo concelho, embora não fosse natural de aqui.
Como professor granjeou a consideração e amizade de alunos. Para quem o conhecia era um valor muito alto para o concelho tê-lo à frente do executivo municipal. Como pessoa e cidadão de sólida formação humanista, era admirado e considerado pelos almadenses e por isso mesmo muito havia a esperar da sua liderança na Câmara.
Tinha sido vice-presidente da Câmara de Almada quando o Dr. Silveira Júnior foi Presidente.
O Dr. Caldeira Pais, bem como seu antecessor eram pessoas que os almadenses viam com frequência no espaço público.
Passeavam com frequentemente pelas ruas e avenidas de Almada. Frequentavam os cafés de Almada. Não se refutavam ao encontro com os munícipes na rua. Sabiam ouvir e queriam aperceber-se dos problemas que os munícipes sentiam, situação que contrasta com a arrogância e desprezo que os actuais autarcas comunistas e outros que se dizem democratas e que dizem trabalhar para o povo, hoje não assumem, nem são capazes.
Os actuais "democratas" e comunistas mascarados de democratas, têm medo de se encontrar na rua, a sós, com os munícipes.
Almada viu-se privada de pessoas de bem à frente da Câmara Municipal, para mergulhar numa experiência democrática (de que se esperava melhor) liderada por oportunistas, que colocaram à frente dos legítimos interesses de Almada e dos munícipes, interesses pessoais, opções e ideologias políticas que as pessoas legitimamente rejeitaram há alguns anos, em muitas zonas do planeta, por conduzirem à aniquilação e aviltamento dos seres humano e à subjugação do exercício da cidadania a interesses nebulosos mascarados de democracia .
O Dr. Caldeira Pais deixou a Câmara Municipal mas continuou em Almada onde reside.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Gente de Almada, Gente Que Viveu e Vive Almada

Alunos de uma turma da 4ª Classe da Escola Conde Ferreira (escola para rapazes) - Almada - em foto de 30 de Novembro de 1954, com o Professor Neto.
A foto foi tirada no recreio da Escola Feminina que ficava por detrás da Academia Almadense O edifíco desta escola foi recentemente destruído pela Câmara Municipal de Almada, para construir um parque de estacionamento sob novo edifício escolar.
Nesta Escola Feminina funcionavam pela manhã, no 1º andar nas traseiras, duas turmas masculinas.
O Professor Bandeira, natural de S. Braz de Alportel, Algarve, era  professor da outra turma.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

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Publicação em Jornal da escritura de constituição da Sociedade de Gelados Rifera, Lda lavrada em 20 de Março de 1954, publicada em 19 de Abril de 1956, com sede e estabelecimento na Avenida D. João I, 3 - Almada e depois com Fábrica na Praça da Renovação 9C, tendo ficado as instalações da Av. D João I como sucursal.
Esta casa funcionou muitos anos dedicada ao negócio de Gelados durante o tempo quente, enquanto no Outono e Inverno se dedicava ao comércio de brinquedos.
Durante as tardes e noites de dias quentes a sua esplanada enchia-se de almadenses. Outros tempos, de outra Almada com movimento de pessoas e animação pela presença de gente nos espaços públicos.
No presente e de há alguns anos, a Praça da Renovação perdeu a presença de pessoas, as esplanadas já não são o que eram e Almada virou cidade moribunda por erradas e saloias opções do executivo comunista camarário.
Dos dois estabelecimentos desta sociedade, actualmente existe só, no mesmo local da Praça da Renovação 9C (hoje Praça do MFA), a Geladaria Rifera dedicada principalmente ao comércio de cafetaria, com a maior e mais agradável esplanada da Praça.
Agradecemos a cacilhense a cedência deste recorte de Jornal, bem como outros e imagens que iremos divulgar.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Coisas de Almada e da Gente de Almada



As muito faladas e produtivas "terras agrícolas da Costa", numa imagem do século passado, que a Câmara de Almada - comunista - deseja destruir, de braço dado com a Junta de Freguesia da Costa da Caparica - social democrata - lavrando-as com uma via automobilística, para bem do concelho e em nome de um futuro sustentável da gente do negócio e da especulação imobiliária.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

O "ferry-boat" ALMADENSE, numa das suas viagens em 1978, um dos barcos da Sociedade Marítima de Transportes, Lda (a Parceria), que efectuava a travessia do Tejo, transportando veículos e pessoas entre Cacilhas e Lisboa.

domingo, 10 de abril de 2011

Coisas de Almada e da Gente de Almada

Imagem muito antiga de Cacilhas, na Rua Cândido dos Reis, em dia de procissão. Consegue-se ver, sobretudo à direita na imagem, que alguns edifícios ainda persistem com pequenas alterações na fachada. Dois desses prédios mantêm actualmente as águas-furtadas que vemos na imagem.
Agradecemos a cacilhense a cedência da imagem.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Gente de Almada, Gente Que Viveu e Vive Almada

Curso de Oficiais SG (Serviço Geral) de 1968 da Marinha de Guerra Portuguesa.
Muito provavelmente a maioria ou totalidade não seriam naturais de Almada, mas alguns aqui residiram ou residem ainda e viveram Almada, antes e depois de promovidos a oficial, por curtos ou longos períodos em consequência de destacamentos ou comissões de serviço, quer no continente e ilhas, quer nos territórios ultramarinos.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Gente de Almada, Gente Que Viveu e Vive Almada

Foto de alunas no ano lectivo 1963-1964 do Externato Liceal de Almada - "O Gato ", como era conhecido, com o seu Director Dr Dâmaso da Silva, de bata branca na fila da frente e professores .
O prédio (do Gato) deste estabelecimento de ensino estava localizado no lado esquerdo da Rua Comandante António Feio, para quem se dirigia da actual Praça Gil Vicente em direcção a Cacilhas.
À data o local onde estava implantado " O Gato" integrava a freguesia de Almada. A freguesia de Cacilhas foi criada em 1985.

sábado, 19 de março de 2011

Coisas de Almada e da Gente de Almada

Imagem parcial do Ginjal em Cacilhas e do cais de atracação dos cacilheiros no ano de 1979.
Vê-se um cacilheiro atracado- o Nacional - e um "ferry-boat" que saira do cais dos "ferries".
O edifício da antiga Estação Fluvial ainda permanece no local, porém com outro uso.
À direita na imagem temos o edifício do antigo restaurante "Floresta do Ginjal", com um grande anúncio luminoso (salvo erro da Real Vinícola) no topo, de boas e afamadas tradições gastronómicas no Ginjal de então.

sábado, 12 de março de 2011

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada


Imagem da Costa da Caparica na década de 70 do séc. XX.
Em primeiro plano um Saveiro da Costa da Caparica (aqui vulgarmente designado por "chata") com o seu olho tradicional na proa - cuja origem parece ser devida a Ulisses, simbolizando a divindade de uma deusa egípcia - à esquerda aspecto parcial do banheiro "Paraíso" e o restaurante "Carolina do Aires", mais atrás ao fundo. À direita a embarcação Meia-Lua típica da Costa da Caparica e a linha do "Transpraia" para cá daquela.
Ainda não existia o edifício de apartamentos onde funciona o Centro Comercial Caparica Oceano.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

Imagem parcial do Ginjal em Setembro de 1979, com presença de navios num dos cais, contrastante com o actual estado de degradação, abandono e ruína a que esta zona ribeirinha foi votada pela autarquia almadense e outras entidades, depois de ter acabado a actividade industrial e laboral em todo aquela zona da margem esquerda do rio Tejo.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada


Igreja Paroquial da Cova da Piedade, no Largo 5 de Outubro, em imagem dos anos 70.
Ao lado direito na foto temos as instalações da velhinha sala de cinema da SFUAP - Sociedade Filarmónica União Artística Piedense e por detrás destas vemos parcialmente o pavilhão.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

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O vasto Programa das Festas Comemorativas do 119º Aniversário da Sociedade Filarmónica Incrível Almadense em 1967, no tempo em que ainda vigorava o legítimo e verdadeiro associativismo popular, em que os corpos gerentes e cada um, dava um pouco do seu tempo para o bem comum da colectividade, do clube ou associação, sem nada receber em troca e sem auferir vencimento ao fim do mês, com excepção dos sócios que eram empregados.
Hoje, muito do associativismo popular (falso) que prolifera no concelho vive de subsídios da Câmara e está infelizmente ao serviço de partido político ou da Câmara Municipal e do partido que a apoia, porque dependente desta e dos humores do executivo.
A infiltração de submarinos partidários/caciques nas colectividades liquidou o associativismo popular.
Quando há eleições autárquicas veem-se muitos dirigentes desse apelidado associativismo popular e até das corporações de Bombeiros a dar a cara pelo "status" municipal para retribuir o(s) "subsidiozito(s)".
Isto não é de forma alguma associativismo popular, é caciquismo sem vergonha de quem o pratica e subserviência descarada de quem se deixa manobrar e vender, por vezes a troco de "um prato de lentilhas", outras, por interesses maiores...
É falsidade na vida em sociedade, falta de idoneidade pessoal e traição ao espírito associativista.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

Antiga Avenida D. Afonso Henriques, que existiu na cidade de Almada, em imagem ainda deste século XXI, pouco tempo antes de ser destruída pela Câmara de Almada.
É um passado recente de Almada que deixa muita saudade a quem conheceu a cidade e hoje só vê aqui desolação, abandono, desleixo municipal e falta de vida humana.
O local é presentemente depósito de um canal ferroviário, por onde se arrasta um comboio fantasma perigoso, imagem da destruição que se instalou em Almada quando, anteriormente, era a principal avenida de entrada no centro da cidade para quem vinha de Cacilhas.