segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Gente de Almada, Gente que Viveu e Gente Que Vive Almada


O Sr. Carlos Durão na foto, à direita atrás de seu filho, faleceu em 3 de Março de 2022, faria hoje 93 anos.
Em vida, desde alguns anos tinha por tradição no dia de S. Martinho (11 de Novembro) ou após esta data, convidar amigos seus para comemorar o dia, rumando a Setúbal no seu automóvel - passando por Palmela e pela Casa Vinícola Xavier Santana onde revia amigos e fazia compras - para almoço (que oferecia a seus convidados)  num restaurante.
O regresso fazia-se pela Serra da Arrábida com paragem em Azeitão para comer uma Torta acompanhada por Moscatel. 
O Sr. Carlos Durão fez sempre este ritual com a naturalidade inerente à sua personalidade de cidadão, homem simples, bom, honesto e pessoa amiga de seus amigos, sem esperar qualquer contrapartida ou deferência pessoal.
Tivemos o privilégio de nos últimos anos, por circunstâncias naturais e curso da vida, acompanhar o Sr. Carlos Durão (que já conhecíamos há décadas) nesta sua vivência com amigos e em Almada, o que reconhecidamente nos congratulamos.
Antes, outros seus antigos amigos que também conhecíamos, o acompanharam neste passeio anual.
A fotografia de 16 de Novembro de 2018 é do último passeio e almoço em Setúbal que o Sr. Carlos Durão ofereceu a amigos, em que por impossibilidade, foi seu filho Dr. Luís Durão o condutor do automóvel.
Na foto estão os outros dois convidados e amigos do Sr. Carlos Durão, Carlos Portela e Luís Filipe Bayó Veiga.

A fotografia foi cedida por Luís Filipe Bayó Veiga

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada

Excursão de gente de Almada que frequentava a Rua Capitão Leitão (a Rua Direita) nos anos 50-60, associados da Incrível Almadense, da Academia Almadense e do Almada Atlético Clube.
 A fotografia deve ser do final dos anos 50.

 

domingo, 6 de novembro de 2022

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada


Anúncio de 1932 da loja Capelista do Joaquim "dos Panos" como era popularmente conhecido pelo povo de Almada o Sr. Joaquim Duarte Ribeiro (1890-1978). Ficava então na Rua Capitão Leitão nº 239.

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

Uma outra imagem e perspectiva do antigo edifício do Colégio do Gato, sem gato.
É uma imagem do séc. XX.


 

sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada


Anúncio em 1968 da antiga pastelaria "Dragão Vermelho" que existiu na Praça da Renovação ao lado do Café Central  e que tal como este no Verão, desde que o estado do tempo permitisse, dia ou noite tinha sempre a esplanada cheia  de clientes.
No primeiro andar deste estabelecimento realizaram-se nos anos 60 importantes eventos culturais organizados por almadenses.
Foi também uma referência de Almada entre o final dos anos 50 e a década de 70.


quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada


 Faleceu há poucos meses o almadense Carlos Portela, companheiro de uma Tertúlia que se reunia, antes da "incursão Covid-19", quase diariamente na esplanada do Rifera, na Praça do M.F.A. ( antiga Praça da Renovação), onde geralmente também estavam presentes Carlos Durão, Mestre Zé, António Alberto Lourenço, "Nisa" (agente da PSP reformado) e Jorge Coelho da Silva, para além de outros almadenses.
 Residia em Cacilhas.

domingo, 26 de junho de 2022

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada


 Imagem da Rua de Alvalade na Ramalha, em final de 2005 princípio de 2006,  antes da implantação dos carris para a passagem da linha 2 do comboio apelidado Metro Sul do Tejo (MST).
A fotografia foi feita de poente para nascente.

quarta-feira, 22 de junho de 2022

Coisas de Almada e de Gente que Viveu e Vive Almada


Aproxima-se o dia 24 de Junho, dia de S. João Baptista, o dia de Almada segundo a tradição, também designado pelos almadenses dia de S. João da Ramalha, porque neste dia o Santo sai da Capela da Ramalha regressando à Igreja Matriz - a Igreja de Santiago - junto ao Jardim do Castelo.
É ainda dia feriado municipal.
Em tempos passados e relativamente recentes o 24 de Junho em Almada e no concelho foi sempre um dia muito especial para o povo deste concelho. Por todo o concelho havia festas, bailes, arraiais com ou sem fogueiras e piqueniques familiares ou não. Estes tinham o seu ponto alto nas quintas junto à Capela da Ramalha partilhando os farnéis, de onde saíam ao fim da tarde marchas improvisadas pelos participantes, depois de "bem comidos e bebidos", cantarolando, cujos arcos eram feitos por duas canas verdes enlaçadas no topo  dirigindo-se ao centro da vila, normalmente à Rua Direita, actual Rua Capitão Leitão.
O desaparecimento de naturais do concelho aliado à urbanização, a migração de gente sem raízes no concelho e "a visão" de outras gentes, levaram ao "esquecimento" de tradições e manifestações que eram património deste povo.
Actualmente até a procissão não só perdeu a participação de pessoas acompanhantes como também  de elementos sociais/públicos que se desligaram do povo e de colectividades que então participavam nesta genuína festa do povo. 
A imagem é de 24 de Junho de 2004 na preparação para o início da procissão à saída da Capela da Ramalha.

sábado, 11 de junho de 2022

Coisas de Almada e de Gente Que Não é de Almada



 O estado de degradação do espaço público a que esta autarquia tem votado Almada e o concelho é de um grande desprezo. 
Almada virou lixeira "ecológica".  Para além do lixo nas ruas e no que resta de avenidas, a sujidade de muros, paredes, edifícios públicos e privados com grafitagens, as ruas e zonas residenciais estão ficando cada vez mais "verdes".

É um novo conceito de progresso, "o progressismo", desta "esquerda" que domina Almada, desprezando Almada e o concelho com militante falta de respeito pelos munícipes.
Sim, porque não cuidar da limpeza urbana do concelho é isso mesmo.

Os munícipes elegeram autarcas para gerirem e cuidarem do Concelho. 

Afinal temos autarcas ou administradores-delegados que desconhecem os seus deveres e obrigações?

sábado, 21 de maio de 2022

Coisas de Almada e de Gente Que Não é de Almada

Imagens significativas de um dos muitos subúrbios dentro da cidade Almada, as quais são representativas e traduzem bem o cuidado com que a limpeza urbana no concelho é assumida pela Câmara Municipal de Almada.
Imagens que impressionam quem as vê uma vez e que são de espaço público presumivelmente usado (deveria ser) por seres humanos.
Será que se está a enveredar por uma desumanização dos espaços públicos devolvendo-os ao estado de vida selvagem?
Aqui se caldeia em revoltante promiscuidade (para quem sabe que uma cidade, vila ou aldeia devem ser devidamente cuidadas pelos eleitos)   lixo, ervas secas, espaços verdes(?) e árvores por cuidar, muros sujos e excrementos de animais, com o desleixo/ausência de responsabilidade autárquica...logo, espaços impróprios para serem frequentados e usufruídos  por seres humanos numa urbe.
Almada e o concelho não devem ser só música, folclore político, nem festivais de "Sol da Caparica".
Para Almada ser "Território de Muitos", os moradores e os seres humanos não podem nem devem ser ostracizados e tratados assim.













Mais palavras ou imagens para quê?
Basta circular a pé por Almada e o concelho, com os olhos abertos e não vendados, sem lentes selectivas ou de conveniência. 

terça-feira, 8 de março de 2022

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada


Acesso a Almada a partir do Centro Sul  - o que foi designado depois por Av. Bento Gonçalves - até à Av. D. Nuno Álvares Pereira. Estávamos na primeira metade da década de 70 do Séc. XX.

Fotografia:  J.Santos

 

quinta-feira, 3 de março de 2022

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada


Faleceu hoje com 92 anos o  Senhor Carlos Alberto Pinto Durão.
Ilustre cidadão e Almadense, grande conhecedor da vida e vivências de Almada dedicou parte da sua vida a esta sua terra, quer através da sua actividade comercial, quer  da participação no Ginásio Clube do Sul, em associações culturais e na Santa Casa da Misericórdia de Almada onde integrou os  primeiros primeiros Corpos Gerentes  pós 25 de Abril de 1974.
Mercê dos seus conhecimentos, suas vivências, relações e contactos sociais e de sua extraordinária memória, foi para muitos de nós uma pessoa fundamental para ficarmos a conhecer mais e melhor boa parte do passado e vida de Almada, do concelho e suas gentes. Por isso mesmo, seu nome ficou registado em alguns livros e publicações como fonte,  onde quem  escreveu foi buscar informação.
Obrigado Senhor Carlos Durão.
Até sempre.

O corpo encontra-se na Igreja de Nossa Senhora de Fátima (a nova Igreja da Cova da Piedade - Rua Amélia Rey Colaço 2810-268  Laranjeiro) de onde o funeral sairá às 15.00 horas de sábado, precedido de missa às 14h 30m, para o Cemitério de Almada, no Campo de S. Paulo.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Anúncio do ano 1968 de uma casa comercial que já não existe. Muito provavelmente até a sua localização ou numeração de então (embora o prédio lá esteja) já não corresponda à designação actual, uma vez que em 1968 não havia rotunda nem a Praça Comandante José Bráz. 
A Rua Cabo da Boa Esperança começava mais próximo da então Rua Dr. Oliveira Salazar renomeada após Abril de 1974, Rua da Liberdade.
Duas curiosidades deste anúncio:
- "Bebidas frescas no Poço". Era mesmo isso. As garrafas de bebidas eram colocadas num cesto de verga que descia por uma corda através de uma roldana ao fundo do poço e aí permaneciam durante algum tempo até refrescarem. Uma frescura natural...na falta de frigorífico.
- "1ª Paragem do Bairro", Refere-se à paragem à entrada Bairro de Nossa Senhora da Piedade, também apelidado de Bairro da Piedade da carreira da Beira-Rio  Cacilhas-Bairro-Cacilhas via Cova da Piedade
(havia também a carreira Cacilhas-Bairro-Cacilhas via Almada efectuada pela Piedense). As duas carreiras tinham como destino final no Bairro a Praceta frente à Igreja do Bairro, uma de cada lado da dita praceta.