sábado, 30 de maio de 2020

Gente de Almada, Gente Que Viveu e Vive Almada

Muitos almadenses e não só, que frequentaram o ensino primário na Escola Conde de Ferreira em Almada nos anos 40 e 50 do séc. XX têm associado a suas recordações desse período de vida, um professor que deixou marca indelével na memória de cada um - o Professor Câncio - que era o Director da Escola e que ficou referência entre todos pelo uso que fazia da palmatória para "premiar" os alunos que não sabiam a tabuada, não faziam os trabalhos de casa ou não respondiam acertadamente às perguntas do professor na matéria de ensino.
Os alunos, salvo devidas excepções,  não tinham hipótese de escolher que professor queriam. Quem estivesse na sala do Prof. Câncio já sabia o que esperava:  estudava/aprendia ou seria candidato à palmatória.
Para avaliar a aprendizagem da tabuada, o Prof. Câncio dispunha os alunos a inquirir na frente da turma e ia perguntando a  um por um: por exemplo: 3x6; a outro 4x6; a outro 5x6;... . e assim sucessivamente.  Aluno que não respondesse acertadamente tinha de estender a mão, com a palma voltada para cima e recebia o dolorosa "reguada" da palmatória do professor, que não era nada meigo no assunto.
O Professor Câncio está nesta fotografia com seus alunos. Naquele tempo as turmas eram muito grandes ( não é a primeira fotografia desta Escola que vemos com tantos alunos e o professor).
Na fotografia está uma contínua da Escola Conde Ferreira, a Srª Adelina, que residia próximo do Seminário de Almada. Das duas funcionárias, é a da esquerda 

terça-feira, 26 de maio de 2020

Gente de Almada, Gente Que Viveu e Vive Almada

Nos anos 60 e princípio da década de 70 (antes de Abril 74) os jovens de Almada que frequentavam o ensino universitário e os Institutos Industrial e Comercial  em Lisboa, tinham o hábito de estudar nos cafés. Em Almada,  o Café Central na Praça da Renovação e posteriormente o Café Repuxo na Praça de Gil Vicente, onde havia a Fonte Luminosa, foram os dois locais mais frequentados pelos estudantes. 
Naturalmente, entre os estudantes foram-se enraizando empatias, amizades e afinidades por pontos de interesse comuns em disciplinas dos cursos ou porque estudavam na mesma mesa do Café e outras,  e,  assim constituíam-se pequenos grupos que no final de semana, normalmente ao Domingo, iam ao cinema ou teatro (matinées) e esporadicamente organizavam passeios por Lisboa e arredores ou um pouco mais a norte da capital.
Quando a deslocação era mais longe (100 -150 Km) e com grupo maior, alugava-se um autocarro à Piedense ou Beira-Rio (mais a esta) mesmo não enchendo - automóvel próprio  ninguém tinha - desde que o custo fosse suportável e lá ia o pessoal descontrair e conviver de manhã à noite.
Esta fotografia é de um desses passeios, talvez a Peniche e nela ainda se identifica o José Sérgio, o Miguel Fernandes mais conhecido por Miguel Junot e o Romba. O José Sérgio, estudante de Medicina morreu prematuramente. Morava na Rua Cte António Feio, em Cacilhas, próximo do Colégio "O Gato". Era sobrinho da Drª Maria Alice, Professora de Português e Francês no Externato Frei Luís de Sousa.
Dos elementos femininos já não lembramos os nomes.
Atrás do grupo da foto está o autocarro com outros integrantes do passeio.

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada


Faleceu hoje com 96 anos pelas 10 h 30 m o almadense  Fernando Miranda Barão. Figura muito conhecida no concelho pela sua ligação a várias colectividades associativas, foi fundador do Clube de Campismo do Concelho de Almada, de que era actualmente o sócio nº1, da SCALA (Associação Cultural de Artes e Letras de Almada e da Associação de Cidadania de Cacilhas "O Pharol".
Integrou os corpos gerentes de outras colectividades, nomeadamente da Incrível Almadense e do Ginásio Clube do Sul, colectividade  onde era presentemente o sócio nº 1.
Fernando Barão nasceu em Cacilhas.
Deixou-nos em livros algumas das suas memórias e vivências no movimento associativo e do concelho, principalmente de Cacilhas.
Nesta fotografia Fernando Barão já tinha completado 96 anos.

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Gente de Almada, Gente Que Viveu e Vive Almada

Algumas alunas de uma turma do Externato Frei Luís de Sousa na primeira metade dos anos 60 (talvez 63-64), com a Professora de Geografia (?)  Drª Almerinda Teixeira (recentemente falecida).

sábado, 16 de maio de 2020

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Porque o Ginásio Clube do Sul completa amanhã, 17 de Maio de 2020, o seu centésimo aniversário, aqui deixamos a saudação dirigida aos associados pela Direcção de 1967 no programa/convite dos festejos, por  ocasião do 47º Aniversário.