sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

Orla  parcial da Costa de Caparica num passado recente, Setembro de 2008, com o Restaurante  " Barbas" ainda em actividade por pouco tempo. À direta na fotografia e antes do "Barbas" vê-se o Snack-bar "Ondeando" com a sua pequena esplanada em funcionamento.
Nesta data já o Polis andava a alterar sem requalificar a frente de praias urbanas da Costa da Caparica.
Hoje vê-se o resultado dessa requalificação fiasco. 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Exemplar da capa para o programa da Festa de Natal de 1963 do Externato Frei Luís de Sousa, realizada no Salão de Festas da Sociedade Filarmónica Incrível Almadense.
As capas foram impressas na Gráfica Almadense Lda, a partir de uma gravura da autoria da Professora Ilda Maria da disciplina Geometria Descritiva.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada

Realizou-se hoje para o cemitério de Almada o funeral de Aníbal Cardoso da Silva, "o Viola", que foi um grande desportista na sua juventude, ao serviço do Almada Atlético Clube na modalidade de andebol, quer de 11 quer de 7.
O Aníbal, foi Oficial da Marinha Mercante, era natural de Almada, nasceu a 24 de Janeiro de 1937 e aqui sempre residiu.
"Viola", como muita gente o conhecia e apelidava, foi herdado do pai, o José "Viola", trabalhador da Companhia Portuguesa de Pesca, no Olho de Boi - Almada.

Um abraço Aníbal.


terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

 
O coreto existente no Jardim da Cova da Piedade, numa fotografia dos anos 70.
Já se encontrava degradado. Agora depois de quatro décadas de designado poder local democrático a ausência de conservação persiste.
Assim se conserva o património edificado.

sábado, 12 de dezembro de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Vive Almada

A banda da Sociedade Filarmónica Incrível Almadense saiu hoje de manhã à rua para saudar as pessoas. Na Praça da Renovação interpretou canções de Natal e foi alvo da admiração de quem passava.
Na esplanada onde me encontrava, um sócio da Incrível com mais de oitenta anos de idade estava sentado, rodou a cadeira para ficar de frente para ver e ouvir a banda e com emotividade natural dizia: " sou o sócio nº....., toda a minha família era Incrível" e, não conteve as lágrimas. Depois disse: "sempre que vejo a banda da Incrível a tocar, choro".

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Coisas de Gente Que Viveu e Vive Almada

Esta foi a prova nacional da 1ªchamada da disciplina Organização Política e Administrativa da Nação que os alunos do então 7º ano liceal tiveram de fazer nos exames do ano de 1965, e que, como é lógico, os alunos de Almada que frequentavam os liceus ou colégios liceais também fizeram.
O antigo 7º ano liceal corresponde actualmente ao 11º ano.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

"Espingardaria A SELVA", um estabelecimento comercial que existiu  junto ao Mercado de Almada, onde caçadores e pescadores encontravam o que desejavam para as suas actividades.
O anúncio é de 1968.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

A antiga Avenida Bento Gonçalves que ligava Almada ao Centro Sul, na Cova da Piedade, em Fevereiro de 1994.
Actualmente é uma ex-avenida, já que a avenida foi mutilada e desfigurada pela implantação de uma via férrea dupla a meio, onde circula um inútil comboio e com faixas de rodagem reduzidas para uma ou duas em cada sentido, quando anteriormente tinha três faixas de rodagem num sentido e noutro.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada

Realizou-se hoje o funeral de Arménio Maria Duarte, da Igreja Nova da Cova da Piedade para o cemitério da Quinta do Conde onde o corpo foi cremado.
Natural do Algarve, mas há muitos anos radicado na Cova da Piedade, pela sua personalidade e vontade de viver a vida num relacionamento cordial  com todos, granjeou numerosos amigos entre a comunidade almadense.
Arménio Maria Duarte era presença frequente pelas tardes, em tertúlia de amigos na Casa do Benfica em Almada.
 

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Na segunda metade da década de 90 a Ponte 25 de Abril (Ponte Salazar) foi submetida a trabalhos de reforço da sua estrutura e conservação para receber a circulação de comboios.
A imagem mostra-nos essa intervenção já com o segundo cabo de sustentação instalado e a fase dos trabalhos quando a curvatura do vão central se apresentava diminuída.
A circulação automóvel manteve-se sempre durante todo o decurso dos trabalhos.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

Programa de um Serão Cultural  da Academia Almadense, realizado em 20 de Fevereiro de 1968 integralmente preenchido pelo Grupo Cénico do Clube Philips, com actuação dividida em 3 Partes: Poesia e Movimento, Concerto de Philicorda (órgão electrónico) e Variedades.
Estes serões culturais eram destinados aos associados das colectividades e público em geral.

sábado, 31 de outubro de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu Almada

Um anúncio de outros tempos do Ginásio Club do Sul, divulgando a realização de  um "deslumbrante baile" por acasião dos festejos da vila  em honra de S. João Baptista ( dia de S. João é 24 de Junho), o padroeiro do concelho de Almada.
Eram tempos em que clubes e outras colectividades realizavam bailes com frequência e as salas ou recintos se enchiam de gente de todas as idades, uma vez que estas festas eram dirigidas à população sem qualquer "apartheid" sócio-económico ou político.
Não faltavam os "manjericos" com o seu aroma natural, estamos nesta data nos "santos populares", que muita gente cultivava em pequenos ou grandes vasos de barro.
O Ginásio Club do Sul havia sido fundado em 17 de Maio de 1920.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Coisas de Almada e da Gente Que Vive Almada

A antiga Avenida de D. Afonso Henriques numa fase intermédia da sua destruição ( e de Almada cidade) pela Câmara Municipal de Almada para implantar o comboio designado por MST, que só trouxe efeitos negativos à actividade económica na cidade e complicou a vida aos almadenses e a quem pretende deslocar-se quer de automóvel ou a pé, para além dos enormes custos para os contribuintes: pagar o funcionamento de um meio de transporte deficitário, porque só transporta diariamente cerca de 40% do número de passageiros  com que o pintaram, para justificar a destruição de Almada.
A foto é de 29 de Outubro de 2007.

sábado, 24 de outubro de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Integrada nas comemorações dos seus 167 anos, a Sociedade Filarmónica Incrível Almadense prestou hoje homenagem, com o descerramento de uma placa comemorativa do centenário do seu nascimento, no edifício sede, a António Henriques, seu ilustre associado e dirigente falecido em 1992.
No Salão de Festas, a Banda da Incrível Almadense associou-se à efeméride com mais uma actuação, desta vez dirigida pela maestrina Fátima Pires.
O Dr. Alexandre Flores foi  orador da cerimónia com uma dissertação sobre o perfil e personalidade do homenageado.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Anúncio de 1977 desta  óptica almadense com 60 anos, de portas abertas no mesmo local - Praça da Renovação - fundada por D. Manuel Fernandez Pombar, natural de San Xoán, aldeia de Moura, concelho de Nogueira de Ramuin, (tierra de afiladores e paragueros) , Província de Ourense, Galiza (Comunidade Autónoma).
D. Manuel Fernandez Pombar tinha dois irmãos que também se radicaram em Almada: Faustino Fernandez Pombar, dono da Fotal - casa de artigos fotográficos junto ao Mercado de Almada, na Rua Bernardo Francisco da Costa nº 70 e Félix Fernandez Pombar, dono da casa de guarda-chuvas, tesouras e facas, ao lado da Fotal no nº 72 da mesma rua.
 

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

Estamos na segunda metade do ano de 1975 e na imagem vemos um autocarro da ex-Transul, agora nacionalizada para o pacote Rodoviária Nacional, a entrar na recentemente rebaptizada ponte sobre o Rio Tejo - Ponte Salazar para Ponte 25 de Abril - em direcção a Lisboa. São visíveis à entrada da ponte as marcas da alteração da denominação.
O autocarro ainda tem as cores da Transul mas já está identificado com autocolante, visível na fotografia, como integrante da Rodoviária Nacional.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada



Quem se deslocou ontem  à tarde ao salão de Festas da Sociedade Filarmónica  Incrível Almadense para assistir à Sessão Solene comemorativa dos 167 anos desta colectividade, teve oportunidade de assistir a uma excelente exibição da sua Banda, composta maioritariamente por gente jovem.
A Sociedade Filarmónica Incrível Almadense foi fundada em 1 de Outubro de 1848.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

Ponte Salazar inaugurada em 06 de Agosto de 1966, ligando Almada a Lisboa, numa montagem fotográfica composta de três fotos coladas sequencialmente.
As fotografias foram captadas pouco tempo antes da data da inauguração.
À esquerda vê-se o monumento a Cristo-Rei e mais abaixo as instalações da Companhia Portuguesa de Pesca, com navios atracados no cais.
Aumentando a fotografia é possível observar à esquerda sobre o tabuleiro da ponte, guindastes ainda instalados para trabalhos finais.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

Autocarro da Transul , empresa formada pela fusão da Beira Rio com a Piedense em 1 de Janeiro de 1968, em Cacilhas.
À esquerda e atrás deste autocarro vemos um outro, ainda com a pintura da empresa Beira Rio. Os autocarros da Transul foram pintados com a cor vermelha da Beira Rio e a cor cinza prata da Piedense.
O autocarro na foto era da Carreira nº 2  Mercado (circulação). Esta carreira era da Empresa Piedense antes da fusão. Partia de Cacilhas para o Mercado de Almada e inicialmente seguia pelas Ruas Cândido dos Reis e António Feio, Praça de Gil Vicente, Av. de D. Afonso Henriques com a paragem mais importante junto ao Café Central nesta avenida, porque aqui saíam geralmente muitos passageiros. Na Praça da Renovação o autocarro virava à direita para a Rua de Olivença, contornava o Mercado de Almada onde ficava a paragem terminal. Fazia depois o caminho inverso até à Praça de Gil Vicente, seguindo  para Cacilhas pela Av Frederico Ulrich.
O custo da viagem (um sentido) - pelo menos até ao Café Central - era inicialmente $50 (cinquenta centavos), o que corresponde actualmente a um quarto de cêntimo do euro.
Almada era servida por duas carreiras: Almada (Mercado) e Almada (Torcatas) a 1$00 (um escudo)que servia Almada velha. Após a inauguração do Cristo-Rei foi criada a carreira  para o Cristo-Rei que subia a Av. Nuno Álvares Pereira, virando junto ao Café Tropical para a Av. de Cristo-Rei.
Assim, a partir de Maio de 1959 Almada passou a ser servida por três carreiras regulares de transporte público (privado).

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Anúncio de 1948 do Banheiro Roque (Lisboa Praia - na Cova do Vapor) com o horário das carreiras efectuadas pelos barcos da Parceria dos Vapores Lisbonenses, para a Trafaria com partida do Terreiro do Paço e para a Cova do Vapor também com partidas do Terreiro do Paço nos dias úteis e aos domingos do Cais do Sodré.
Os barcos que faziam a a carreira directa para a Cova do Vapor eram "Flecha" e "Zagaia" da Parceria, porque o cais de atracagem na Cova do Vapor era propriedade da Parceria dos Vapores Lisbonenses. O batelão deste cais tinha sido recuperado do "Atalaia"
Foram tempos em que as praias do concelho de Almada, da Trafaria à Fonte da Telha se enchiam de lisboetas que atravessavam o Tejo de barco.

domingo, 27 de setembro de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Como estamos em período dito eleitoral, publicamos o boletim de voto dos candidatos da oposição (Lista B) à Assembleia Nacional em 1969. Estes candidatos concorriam pela CDE - Comissão Democrática Eleitoral.
A apresentação aqui deste boletim é também uma homenagem ao distinto médico estomatologista almadense (embora sendo natural  de Venade, Caminha), Dr. José Malheiro da Silva, que residia no concelho de Almada - Laranjeiro - onde tinha o seu consultório.
O Dr. José Malheiro da Silva bateu-se por ideais democráticos na oposição ao  regime político que vigorou em Portugal até  25 de Abril de 1974. Faleceu em 17 de Outubro de 1997 com 70 anos e foi sepultado no cemitério do Feijó.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Horário Escolar de 1960 da Tabacaria Central, nº12 da Praça da Renovação. Este estabelecimento que vendia também material escolar desde a borracha aos livros adoptados oficialmente no ensino secundário - liceal e técnico - e outros livros, ficava sob a escada  do prédio onde funciona a Cambridge School (o prédio do Café Central), portanto, onde funcionou a venda de gelados deste café, hoje destinada a arrecadação.
Não tinha nada a ver com o Café Central, nem com a actual tabacaria deste.
Era propriedade do Sr. Ferreira - um senhor pouco simpático por vezes nas relações com os clientes - coadjuvado por uma senhora contagiada por idêntica sociabilidade com os clientes.
Quando  este estabelecimento encerrou o Sr. Ferreira vendeu o material que tinha, em saldos muito vantajosos, inclusive todos os livros em armazém de autores nacionais e estrangeiros.
Quem comprou fez boas compras.

domingo, 20 de setembro de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada


"Praia" fluvial no Ginjal em Setembro de 1979.
Estamos em 2015 e após cerca de 40 anos de "Trabalho Honestidade e Competência" de um partido político, na autarquia, dito dos trabalhadores ou que se diz vanguarda (?) dos trabalhadores, todo o Ginjal continua em ruínas tal como conhecemos hoje.
É o culto da miséria, a apologia da pobreza e o atribuir responsabilidades a outros que dá votos entre os mais dependentes e sujeitos à demagogia dos que dizem lutar pelo paraíso e libertação material do homem neste torrão ocidental.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada


Anúncio em 1968 da antiga e conhecida, ainda aberta, casa comercial de Almada - "Mercado dos Botões", um estabelecimento onde o atendimento personalizado ainda é uma realidade e onde  a gente de Almada encontra soluções para muitas situações de roupagem e traje que as padronizadas grandes superfícies comerciais não resolvem, nem estão aptas a satisfazer as necessidades específicas das pessoas.
O "Mercado dos Botões" é um dos muito poucos estabelecimento de Almada do designado comércio tradicional, que  resistiu à destruição da cidade levada a cabo pela Câmara Municipal de Almada nos últimos anos, com a forçada e despropositada "modernização", designada "progresso", concretizado pela autoritária autarquia à revelia dos almadenses, com a implantação do comboio  MST no meio do principal eixo rodoviário da cidade.

sábado, 22 de agosto de 2015

Gente de Almada, Gente Que Viveu e Vive Almada

33 rotários do Rotary de Almada nos idos anos 80 (?) em fotografia para a posterioridade. Entre outros aqui figuram: Dr. Ricardo de Almeida, Eurico da Fonseca, Sommer Ribeiro, Dr. António Parra, Engº Telmo, Rodrigo Zagalo e Melo e o irmão António Zagalo e Melo, Mário Piteira, Armando Laruça e o filho Carlos Manuel Laruça.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Coisas de Almada e Gente Que Viveu e Vive Almada

Pessoal da Beira-Rio Lda, então concessionário da Renault, na oficina da Cova da Piedade, na década de 80 na festa de apresentação de um novo modelo da marca francesa.
Vemos na fotografia: João Paulo, o vendedor Frade (falecido) e Idalécio.

domingo, 9 de agosto de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Resguardo para fotografias e negativos da Fotal, nos anos 50, quando ainda funcionava nas suas primeiras e antigas instalações que foram demolidas, na Rua Bernardo Francisco da Costa nº 70.
Essas instalações estão numa fotografia publicada anteriormente neste blog.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Gente de Almada, Gente Que Viveu e Vive Almada

O Provedor, 3º a contar da direita à frente, (Cte dos Bombeiros Voluntários de Almada, José Braz) e mesários da Santa Casa da Misericórdia de Almada em 1974.
Foram estes almadenses que constituíram os  primeiros corpos dirigentes após 25 de Abril de 1974, da Santa Casa da Misericórdia de Almada.
Rostos conhecidos para quem viveu e vive Almada.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada

Manuel Francisco Cousinha, fundou em Almada em 1930, na Rua Capitão Leitão, "A Boa Construtora, Fábrica Nacional de Relógios Monumentais".
Nasceu em 1894, no lugar de Palheiro às Pontes, aldeia de Sobral Magro, freguesia de Pomares, concelho de Arganil e faleceu em Almada em 1961.
Ainda existe na mesma  rua, o prédio onde funcionou esta fábrica de relógios monumentais que continuam a dar as horas em muitas aldeias, vilas e cidades de Portugal. Instalou também relógios em África (ex-colónias ou ex-províncias ultramarinas) e Brasil.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

 
Fotografia do início dos anos 50, com almadenses, que tem por fundo a antiga "Fotal", primeira  casa de artigos fotográficos do Faustino, situada na Rua Bernardo Francisco da Costa, nº 70 (Frente ao Mercado), no local onde hoje existe um prédio  de cor amarela sem número de rua para esta artéria, entre os actuais nºs  64  e 66. Posteriormente a Fotal  ocupou também o nº 72. Daqui se deduz que a designada numeração de polícia foi alterada nesta artéria. 
A "Fotal" tinha o telefone  nº 351 de Almada.
Estas instalações foram demolidas. A "Fotal" na segunda metade dos anos 50 (1956 ? ) passou  para o local deixado vago pela Estação dos Correios, o nº 64, na mesma rua, adoptando posteriormente o nome "Fotalmada".
No lado esquerdo da "Fotal", na foto, da qual se vê a entrada com uma criança à porta, era a casa de chapéus de chuva, tesouras, facas e canivetes do irmão do Faustino, Félix Fernandez Pombar.
Na vitrina que se vê à esquerda entre as duas lojas, o Faustino afixava  fotografias das reportagens fotográficas, festas carnavalescas e nomeadamente de casamentos de gente de Almada.
Na fotografia reconhecem-se os almadenses Marcelino, excelente profissional - dourador - no restauro de decorações artísticas em madeira, arte sacra e mobiliário antigo, Fernando Marques e Celestino Casaca. Estes almadenses, clientes da "Fotal", faziam parte do circulo de amizade do Faustino.
Marcelino, foi um profissional qualificado que trabalhou para além dos 80 anos, até a saúde lhe permitir. Muito conhecido no meio almadense por gente de Almada, era  procurado e desejado por quem pretendia um trabalho com competência, perfeito e honesto.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Chegada da Procissão em honra de S. João Baptista à Ramalha, na tarde de 23 de Junho de 1989, cumprindo a tradição.
O andor com a imagem de S. João Baptista sai todos os anos na tarde do dia 23 de Junho da Igreja de Santiago (Igreja velha), junto ao Castelo de Almada, para  regressar na tarde de 24 de Junho, feriado municipal, à mesma.
Os percursos são diferentes nos dois dias.
Dizem algumas vozes do povo que o Santo vem "dormir" com a Santa.

domingo, 21 de junho de 2015

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada

Grupo de Rotários de Almada em fotografia provavelmente dos anos 60, certamente após mais um almoço ou jantar rotário. Quem viveu e vive Almada e  nesse tempo frequentava o então centro da vila de Almada, poderá reconhecer na imagem alguns almadense. Entre outros reconhecem-se João da Costa Artur, os irmãos António e Rodrigo Zagallo e Mello, Mário Piteira, Armando Laruça, Eurico da Fonseca, Dr. Luís Alvaro, Dr. Oliveira Rebordão (?) e Dr. Ricardo de Almeida (?).

sábado, 20 de junho de 2015

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada



Foi hoje homenageado pela Incrível Almadense e por gente de Almada, o almadense António Henriques de Almeida,  em cerimónia realizada no Salão de Festas, onde foi apresentada uma Biografia Comemorativa  do Centenário do seu Nascimento. - O Associativista e o Historiador de Almada e das Suas Colectividades (1915-2015), da autoria de Luís Alves Milheiro e Carlos Guilherme Sanches de Almeida, seu filho.
Em cima reproduz-se com a fotografia e aquilo  que o boletim "Incrível" escreveu em Novembro de 1974 no seu nº 6 sobre António Henriques, na Homenagem aos Sócios Honorários e de Mérito - 13 de Outubro de 1974, nas comemorações dos 126 anos da Incrível Almadense.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Resguardo, nos anos 70 e antes, para as fotos e negativos dos rolos revelados pela Fotalmada, uma casa que "encerrou" recentemente (entregou seu espólio fotográfico ao Museu da Cidade) e que fez história no património da cidade de Almada e do concelho, em reportagens fotográficas de casamentos, eventos, fotos personalizadas e trabalhos para amadores, cidade que tem vindo a ser sistematicamente destruída, a perder actividade económica, vivência, vida citadina  e qualidade de vida dos seu residentes, mercê do autismo político dos gestores autárquicos que têm dominado e controlado o concelho desde 1974, com apoios diversos, para prejuízo do concelho e das suas gentes.
A Fotalmada estava na Rua Bernardo Francisco da Costa, frente ao Mercado de Almada, desde a segunda metade da década de 50, ocupando o espaço da Estação dos Correios, que passou então para a Praça da Renovação.
Foi seu proprietário e fundador Faustino Fernandez  Pombar, de nacionalidade espanhola, "o Faustino", como toda agente o conhecia em Almada.
No mesmo local a Fotalmada continua aberta com serviço  mais abrangente, incluindo fotografia, na área de multimédia, informática e imagem.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Gente de Almada, Gente Que Viveu e Vive Almada

Alunos finalistas de 1965 do Externato Frei Luís de Sousa, em Coimbra a 9 de Maio desse ano, com os Professores Francisco Taborda, Maria da Graça e Viana da Costa.
Apesar da foto ter ficado desfocada é possível reconhecer os integrantes.

sábado, 30 de maio de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Em 4 de Fevereiro de 1993 o então Presidente da República Dr. Mário Soares, por ocasião de uma Presidência Aberta, visitou as instalações da Incrível Almadense, agraciando a colectividade como Membro Honorário da Ordem do Infante D. Henrique
"O Incrível", boletim da colectividade, em seu nº1 - IV Série de Março de 1993, dá conta dessa visita.
Na imagem da 1ª página  deste, acima reproduzida, reconhece-se Mário Soares, José Luís Tavares, Presidente da Mesa da Assembleia Geral e Director do boletim e ainda, embora não na totalidade Vitor Manuel Soeiro, Presidente da Direcção.
Mário Soares foi o segundo Presidente da República a visitar a Incrível Almadense. O primeiro havia sido o Marechal Óscar Carmona em 1940, que então agraciou a Incrível  com o Grau de Oficial da Ordem de Benemerência.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Coisas de Gente Que Viveu e Vive Almada

Próximo sábado, 30 de Maio, pelas 16 horas e 30 minutos vai ser apresentado na Escola Secundária Cacilhas-Tejo o livro de Modesto Viegas "CONTRASTES - natureza vs urbano", um trabalho fotográfico deste almadense.

domingo, 24 de maio de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Anúncio do Transpraia, nos anos 60, o típico e turístico comboio da Praia da Costa da Caparica, que viajava pelo areal há mais de cinco décadas, transportando e deixando turistas ao longo das várias praias da extensa orla atlântica do concelho de Almada - o areal, as praias da Costa da Caparica.
A ignorância e a incompetência dos autarcas, bem como dos dirigentes do Programa Polis Costa da Caparica,  associada às mesmas qualidades de governantes, juntaram-se para destruir na primeira década deste milénio o que estava muito bem, nas belas e boas praias da Costa da Caparica e do concelho de Almada.
Deslocaram a estação de partida do Transpraia do local inicial, junto à entrada das praias urbanas no centro da Costa da Caparica e mataram-no.
Negócios e negociantes espezinharam e destruíram o que já era um património e um ícone da Costa da Caparica.
Só quem nunca Viveu nem Vive Almada foi capaz de cometer o feito de destruir o Transpraia, desrespeitando os caparicanos, a Costa da Caparica, o concelho de Almada, os almadenses e os milhares de turistas que visitavam a Costa da Caparica anualmente e que o utilizavam.
Só gente, insensível às vozes críticas que então se fizeram ouvir e, que não era de Almada, como os autarcas, podia colaborar e aceitar a destruição do Transpraia, tal qual existia. Pessoas que deixaram de pensar no interesse da terra, na defesa do seu  património e em valores tradicionais e turísticos válidos, respeitados por outras pessoas - os caparicanos  e almadenses - há muitos anos.
Gente que tinha ou teve outras visões, em vez de defender este património local.
A ignorância de valores que só gente que ama e conhece a sua terra é capaz de defender, sem se deixar vender pela ilusão ou mito do progresso que tomou  conta de  mentes que se apoderaram de órgãos políticos de decisão em Portugal no último quarto do Séc. XX e início deste Séc. XXI.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

 
Embarque de passageiros no cacilheiro Lisboa Expresso nos anos 70.
Esta operação fazia-se através de pranchas de madeira, ficando um marinheiro da embarcação à entrada para auxiliar os passageiros que precisassem de amparo.
No acesso ao piso superior (pelo exterior)  a prancha ficava em rampa, engatando a parte superior através de dois ganchos de ferro numa estrutura também em ferro, que simultaneamente apoiava a prancha.
Lateralmente estas pranchas tinham protecção.
Curiosidade na imagem: a subir a prancha vê-se um passageiro que nos parece levar a tiracolo um saco/mala dos Transportes Aéreos Portugueses (TAP), a actual TAP PORTUGAL, saco esse muito em uso na época.
 

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Capa e Contracapa de um horário escolar para estudantes nos anos 60, oferta da Papelaria Azevedo que existiu na Praça da Renovação/Rua Fernão Lopes, cujo proprietário era o Sr. Azevedo, pai do advogado almadense Dr. Campos Azevedo, o qual tinha escritório na Rua Fernão Lopes, nº 7 r/c esq.
Como está anunciado, o Sr. Azevedo também tinha  loja de Oculista. O acesso à papelaria era feito por porta na Rua Fernão Lopes.
Naquele tempo todas as livrarias ou papelarias que vendiam livros ou material escolar, ofereciam aos jovens estudantes do ensino secundário "horários escolares", para onde estes inscreviam as horas em que tinham as diferentes disciplinas - os tempos semanais das disciplinas.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

 
Cinco autocarros de 2 pisos da Transul, - resultante da fusão entre Transportes Beira-Rio e Empresa de Camionetes Piedense - estacionados no Centro Sul. Os autocarros de 2 pisos iniciaram a operação de transporte de passageiros no concelho de Almada, na segunda metade do ano 1968.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada

No passado dia 2 de Maio de 2015 faleceu em Almada com 90 anos Joaquim Manuel Abreu. Era à data o sócio nº 1 da Incrível Almadense.
O funeral realizou no dia 4 de Maio. 

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Ponte Snack-Bar, outro estabelecimento que já não existe em Almada. No local, hoje está uma loja que vende frangos assados (churrasqueira).

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada

Faleceu hoje com 65 anos Óscar  Mascarenhas. Foi jornalista tendo trabalhado nos jornais A Capital, Diário de Notícias, Jornal do Fundão e na Agência Lusa. No Diário de Notícias foi Provedor do Leitor.
Durante anos foi Presidente do Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas.
Óscar Mascarenhas era natural de Goa. Na sua juventude residiu com os pais e irmãos em Almada onde frequentou o Externato Frei Luís de Sousa no início da década de 60. Em 18 de Novembro de 1967 integrou os Corpos Gerentes do Núcleo dos Antigos Alunos do Externato Frei Luís de Sousa como Presidente da Mesa da Assembleia Geral.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

O Café Oriental também foi um estabelecimento comercial com movimento significativo em Almada. Localizava-se no lado esquerdo da Rua D. João I, um pouco antes da Igreja Nova de Almada que fica à direita na mesma rua, para quem vai em direcção à Rua Mendo Gomes Seabra.
Já não está em actividade.
O anúncio é de 1968. Anúncio de outro tempo. O tempo em que alguns destes estabelecimentos, sobretudo cervejarias, se mantinham abertos até às 4 horas da manhã.
Quem queria petiscar ou cear altas horas só ou em grupo, pela madrugada dentro, encontrava facilmente no concelho de Almada nesses anos, algumas portas abertas com serviço de qualidade.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada

O empreendedorismo de um almadense, um homem João Baptista Carneiro Zagallo e Mello, que em 2 de Abril de 1928, em parceria com António Febrero Antunes, inaugurou o 1º serviço público de transporte de passageiros em autocarro no concelho de Almada aqui noticiado no "Jornal de Almada", fundador de Transportes Beira Rio, Lda - em 1943.

sábado, 25 de abril de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Anverso e reverso de medalha comemorativa do 47º Aniversário (1985) do Clube Recreativo Pombalense, fundado em Junho de 1938.
Este clube tem a sua sede no lugar de Pombal da antiga freguesia da Cova da Piedade.
Em 1965 saiu a sorte grande da lotaria de fim de ano a associados e moradores da zona, em bilhete comprado pelo clube e distribuído por entradas entre aqueles.
Na lotaria do Natal desse ano o bilhete adquirido havia tido a terminação e com esse dinheiro o clube comprou um bilhete para a lotaria de fim de ano, tendo este sido contemplado com o 1º prémio.
Na data, o Clube Recreativo Pombalense tinha  a sede na Rua Dr. Oliveira Salazar, por cima da taberna de José Guimarães, mais tarde conhecida pela taberna do "Pinguinhas" ou do Artur "Pinguinhas".
Ao lado do edifício da sede, o clube dispunha de um recinto de terra batida com palco, onde se realizavam no Verão, nas noites de sábado e festejos de S. João, tradicionais bailes muito concorridos animados por conjunto musical.
Paralelamente a este recinto, em espaço próprio, disputavam-se torneios de chinquilho entre associados entusiastas desta prática desportiva.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Vive Almada

Apresentação dia 24 de Abril de 2015, junto à Capela da Ramalha na Cova da Piedade, Rua José Justino Lopes nº 3.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Reprodução da bandeira/estandarte da empresa Transportes Beira Rio Lda que foi sediada na Cova da Piedade, grande e importante empresa deste concelho, concessionária de transportes públicos nos concelhos de Almada e Seixal.
Foi fundada nos primeiros anos da década de 40, durante a 2ª Guerra Mundial, por João Baptista Zagallo e Mello, notável empreendedor que serviu o público e o concelho,  pai do Sr. Rodrigo António Zagallo e Mello, que ficou à frente dos destinos da Beira Rio - sócio gerente -  após o falecimento de seu pai.
A Beira Rio Lda fundiu-se na segunda metade da década de 60 - 1 de Janeiro de 1968 - com a Empresa de Camionetes Piedense Lda, fusão que deu origem à Transul, cujos autocarros ostentavam cores das duas empresas fundidas:  vermelho da Beira Rio e prata da Piedense.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Gente de Almada, Gente Que Vive Almada

António Alberto Rodrigues Vidinha é um almadense natural de Cacilhas. Tem 70 anos.
Perdeu a vista aos seis anos de idade, mas foi sempre um cidadão lutador, apostando na sua formação pessoal e intervenção cívica na defesa de interesses colectivos. Depois de concluir o ensino primário, fez o curso liceal (1º, 2º e 3º ciclos), equivalente ao actual 11º Ano. Em Almada frequentou no Externato Frei Luís de Sousa o  3º ciclo. 
Frequentou o Conservatório Nacional de Música onde concluiu o Curso Superior de Piano. Trabalhou na Biblioteca Nacional durante mais de 10 anos. Foi professor de Educação Musical na Escola Preparatória D. António da Costa e na Escola Elias Garcia na Sobreda da Caparica.
O António Vidinha é um excelente jogador de xadrez, tendo sido campeão nacional para invisuais mais de uma vez e, chegou a representar Portugal no estrangeiro.
Cidadão activo na política partidária, integrou as Assembleias de Freguesia de Almada e de Cacilhas e em 1989 foi Deputado Municipal na Assembleia Municipal do Concelho de Almada.
Quando passou pelo Externato Frei Luís de Sousa, o Vidinha foi um excelente companheiro participante nas actividades escolares e lúdicas  surpreendendo seus colegas, apesar da sua deficiência. Nas Festas que se realizavam no Frei, quer fossem as festas de finalistas, de Natal ou outras, o Vidinha estava sempre disponível para colaborar, fosse como pianista ou qualquer outra actividade de grupo, com a sua presença e participação activa.
Nas conversas e discussões de grupo entre  colegas o Vidinha tinha sempre a sua opinião pessoal. Muito atento a tudo o que se dizia, muitas vezes surpreendia-nos com as suas opiniões e conclusões.
A fotografia mostra-nos o Vidinha na sala de aula do 6º Ano 1963-1964. Por baixo do tampo da mesa a que está sentado, encontra-se a máquina de escrever portátil que usava para fazer os exercícios escritos.
Tem uma memória auditiva excepcional, reconhecendo facilmente antigos colegas pela voz, mesmo passados anos sem se encontrarem e conversar.