quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Costa da Caparica em Setembro de 1979, sem a poluição ambiental que dá pelo nome "Polis".
Era uma Costa da Caparica ainda não mutilada, ainda não danificada, ainda não destruída pelo Polis...ainda natural.
Na imagem em fundo vêem-se da esquerda para a direita os restaurantes "O Bento" e "O Barbas", este ainda sem o primeiro andar. À direita as casas de veraneio em madeira pintadas em diferentes cores, que foram ex-libris da orla da Costa da Caparica.
De realçar ainda na imagem a "bola Nívea" e à direita os postes para os altifalantes da instalação sonora. A praia neste trecho "tinha som" de apoio aos veraneantes, principalmente ao fim de semana e feriados (dias de multidões no Verão). A cabine de som ficava para a direita da foto e atrás das casas que vemos ao fundo.
Na fotografia caminhando temos dois pescadores de cana.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Rótulo de garrafa de vinho rosé "POMBAL" produzido e comercializado pela Sociedade Comercial Thetónio Pereira, Lda na Quinta do Pombal, então propriedade da família Teotónio Pereira,  em Almada.
No rótulo vemos o portão da entrada principal da quinta. Esta tinha um comprimento daí até ao lado ponte da actual Rua Eça de Queiroz.
A quinta teve por caseiros até meados da década 50 João Matosa (também conhecido por João Maçaroca) e sua esposa.
A João Matosa sucedeu o último caseiro Francisco Cristino detentor de um grande bigode e daí a quinta ser conhecida  nos últimos anos da sua existência por Quinta do Bigodes.
Esta quinta também era conhecida por Quinta do Plantier, designação derivada do nome do antigo proprietário Paulo Plantier.
A entrada principal da quinta pela Rua Dr. Oliveira Salazar (agora designada Rua da Liberdade), localizava-se aproximadamente onde hoje está o prédio que tem um restaurante, lado sul da Rua Luís António Verney.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

Um passado recente e longínquo da principal praça pública de Almada, a ex-Praça da Renovação, criada na segunda metade do século passado, em imagem deste século na foto, quando Almada ainda tinha vestígios de cidade e possuía alguma actividade comercial e vida pública, liquidadas depois definitivamente, quando os autarcas a resgaram para introduzir no meio das suas principais avenidas uma dupla via férrea por onde se arrasta um comboio denominado MST, que diziam ser o Futuro.
Esse Futuro revelou ser um desastre ambiental para a cidade e para as pessoas.
Foi a desertificação e a morte de Almada.
Até almadenses dela fugiram por já não reconhecerem a sua terra.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Início da Estrada Nova, depois denominada Av. Alfredo da Silva, que ligava Cacilhas à Cova da Piedade. Cacilhas começava então um pouco antes das instalações dos Estaleiros  H. Parry & Son, vendo-se  precisamente na foto a placa indicadora do início do território denominado Cacilhas (que ainda não era freguesia).
À direita na imagem vê-se um pouco da Fragata D. Fernando II e Glória fundeada no Tejo como navio-escola.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

Costa da Caparica, as Terras da Costa e a parte final da Via Rápida aqui numa imagem dos anos 70 do século XX.
Vemos as Terras da Costa à esquerda e à direita da Via Rápida, então organizadamente cultivadas. De notar que à esquerda ainda não existia o vergonhoso "bairro da lata", que actualmente lá está, erguido por geração espontânea após Abril de 1974, sobre a existência do qual, várias entidades e os autarcas lavam as mãos, como se da sua construção barraco a barraco, existência e crescimento ninguém seja responsável ou possa ser responsabilizado.
Uma originalidade da democracia, da gestão democrática e do socialismo à portuguesa.