sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

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O vasto Programa das Festas Comemorativas do 119º Aniversário da Sociedade Filarmónica Incrível Almadense em 1967, no tempo em que ainda vigorava o legítimo e verdadeiro associativismo popular, em que os corpos gerentes e cada um, dava um pouco do seu tempo para o bem comum da colectividade, do clube ou associação, sem nada receber em troca e sem auferir vencimento ao fim do mês, com excepção dos sócios que eram empregados.
Hoje, muito do associativismo popular (falso) que prolifera no concelho vive de subsídios da Câmara e está infelizmente ao serviço de partido político ou da Câmara Municipal e do partido que a apoia, porque dependente desta e dos humores do executivo.
A infiltração de submarinos partidários/caciques nas colectividades liquidou o associativismo popular.
Quando há eleições autárquicas veem-se muitos dirigentes desse apelidado associativismo popular e até das corporações de Bombeiros a dar a cara pelo "status" municipal para retribuir o(s) "subsidiozito(s)".
Isto não é de forma alguma associativismo popular, é caciquismo sem vergonha de quem o pratica e subserviência descarada de quem se deixa manobrar e vender, por vezes a troco de "um prato de lentilhas", outras, por interesses maiores...
É falsidade na vida em sociedade, falta de idoneidade pessoal e traição ao espírito associativista.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

Antiga Avenida D. Afonso Henriques, que existiu na cidade de Almada, em imagem ainda deste século XXI, pouco tempo antes de ser destruída pela Câmara de Almada.
É um passado recente de Almada que deixa muita saudade a quem conheceu a cidade e hoje só vê aqui desolação, abandono, desleixo municipal e falta de vida humana.
O local é presentemente depósito de um canal ferroviário, por onde se arrasta um comboio fantasma perigoso, imagem da destruição que se instalou em Almada quando, anteriormente, era a principal avenida de entrada no centro da cidade para quem vinha de Cacilhas.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada


Costa da Caparica em 1977, a Av. General Humberto Delgado num trecho que já desapareceu.
Esta imagem obtida em frente ao Restaurante Carolina do Aires, entre a entrada na praia e a Rua dos pescadores, mostra-nos essa avenida no sentido norte.
Havia uma rotunda na intercepção da Av. General Humberto Delgado com a actual Av. 1º de Maio.
À direita na foto ainda se vislumbra o edifício onde está actualmente o restaurante " o Marreta" e logo a seguir vê-se parte da moradia existente onde depois foi construído um prédio e funciona o restaurante "Pata Roxa".

sábado, 8 de janeiro de 2011

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

Um anúncio da antiga Empresa de Camionetes Piedense, Limitada, cujo sede era na Trafaria mas tinha uma garagem na Av. D. Afonso Henriques - onde até há poucos anos esteve alojada a oficina de uma marca de automóveis - fazia carreiras de transporte público no concelho de Almada, a partir de Cacilhas e regresso, para Almada, Pragal, Monte da Caparica, Costa da Caparica, Trafaria, Charneca da Caparica e Sobreda.
Os autocarros desta empresa tinham as cores: azul e cinza-prata.
Era esta empresa que fazia a "grande e movimentada carreira" Cacilhas-Mercado (de Almada)-Cacilhas, com percurso pelas Ruas Cândido dos Reis, António Feio, Praça Gil Vicente, Av. D. Afonso Henriques, Praça da Renovação, Rua de Olivença e Mercado de Almada, a 50 centavos do escudo (cinco tostões) num só sentido, com a principal paragem no sentido Cacilhas - Mercado, na Av. D. Afonso Henriques, junto ao Café Central.
As carreiras para a freguesia da Cova da Piedade que englobava o Feijó e o Laranjeiro eram realizadas por outra empresa - a Beira Rio - hoje concessionária de uma marca de automóveis depois de deixar o transporte público.
Curiosidade: a carreira Cacilhas - Bairro da Cova da Piedade - Cacilhas era partilhada por estas duas empresa, fazendo uma o percurso via Almada e a outra via Cova da Piedade, encontrando~se no terminal do Bairro junto à Capela deste.
As duas empresas Piedense e Beira Rio, ainda antes de Abril de 1974, fundiram-se e constituíram a "TRANSUL", concessionária de transporte público rodoviário nos concelhos de Almada e Seixal.