quarta-feira, 27 de julho de 2011

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

"Zé das Andorinhas", era assim que era conhecida a afamada taberna de José Maria Borges, (o Zé das Andorinhas para os almadenses) "Adega das Andorinhas" nos anos 50, ali no fim da vila, ao início da actual Rua dos Espatários e fim da Rua Capitão Leitão - a Rua Direita - no edifício da Igreja, hoje reconstruída como Ermida de S. Sebastião.
Junto ao "Zé da Andorinhas", lado direito da taberna, entroncava a Rua Dr. Oliveira Salazar com a Rua Capitão Leitão. Através destas se realizava a antiga carreira das camionetas Cacilhas - Pombal (Bairro) - Cacilhas, da Empresa Piedense.

domingo, 17 de julho de 2011

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada


Praia dos antigos banheiros Tarquínio e Paraíso, na Costa da Caparica em 1977. É uma imagem que deixa algumas recordações a quem conheceu e viveu a Costa da Caparica há mais de 30 anos, com as investidas periódicas do mar no Inverno.
Em fundo temos o Restaurante "O Bento" e à esquerda deste o Restaurante "O Barbas" , ambos devorados, tal como todos os banheiros e restaurantes da frente de "praias urbanas", pelo Polis, para dar lugar aos monótonos barracões de linha de montagem soviete.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Gente de Almada, Gente Que Viveu e Vive Almada

Um grupo excursionista almadense de amigos e parentes num lugar deste Portugal em foto do início dos anos 50 do séc XX.
Identificaram-nos na foto: na segunda fila, em pé , Joaquim Brito, à sua esquerda seu primo Alexandre com o filho mais novo ao colo, ao lado a mulher deste e na sua frente a filha do casal, O penúltimo desta fila parece ser o Ernesto "da Mafalda" como era conhecido entre os amigos.
Na primeira fila, de cócoras, o primeiro parece ser o "Zé da Laura", também conhecido por "Zé da mota" ( porque tinha uma potente mota ), de nome José Nunes Mousaco.
O "Zé da Laura" trabalhava na Companhia Portuguesa de Pescas, no Olho-de-Boi. O Joaquim Brito era empregado nos armazéns da firma Theotónio Pereira, no Ginjal,
Sentados no muro, o primeiro rapaz a contar da esquerda parece ser Alexandre, filho mais velho de Alexandre.
Sentado no muro e de chapéu na cabeça está Amaro da Costa Joaquim, primo de Joaquim Brito e Alexandre.

sábado, 9 de julho de 2011

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

Anúncio no Jornal de Almada - edição de 10 de Abril de 1964 - do "Grande Restaurante Floresta do Ginjal", vulgarmente designado entre os conhecedores por "a Floresta" ou "a Floresta do Ginjal", localizado no início do cais do Ginjal em Cacilhas por cima do armazém de vinhos da firma José Pinto Gonçalves,Lda ocupando o 1º e 2º andar do prédio, ainda existente.
Este afamado restaurante nos anos 50 a 70, da "Outra Banda" para os alfacinhas, que gozava de enraizadas tradições gastronómicas entre a clientela, era uma atracção turística de Cacilhas e motivo para atravessar o rio Tejo para muitos lisboetas e turistas só para vir almoçar, principalmente, ou jantar no Ginjal.
Havia quem trabalhasse em Lisboa e atravessasse o rio para almoçar no Ginjal, regressando depois à capital para retornar ao emprego.
Das suas varandas desfrutava-se um extraordinário panorama sobre Lisboa e o rio Tejo com o movimento de navios, fragatas e o vai-e-vem dos cacilheiros e ferries entre as duas margens.
Constituía ex-líbris deste restaurante a sua escada de acesso decorada com conchas e um recepcionista/porteiro devidamente uniformizado e chapéu na cabeça, para receber e saudar os clientes.
A Floresta do Ginjal tal como todo o Cais do Ginjal pereceram à investida dos "democratas" que afundaram Cacilhas e o concelho de Almada.
Há mais de três dezenas de anos que as ruínas têm progredido na zona.
Foi este o progresso que esses "democratas" trouxeram ao Ginjal e a Cacilhas.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Horário Geral das carreiras da Emprêsa de Camionetes Piedense, Lda, em Fevereiro de 1958, vendo-se na imagem o respeitante à carreira Cacilhas-Almada-Cacilhas, na época.
Esta empresa com sua rede de carreiras, garantia à população: "seja qual for o local da sua habitação tem o seu transporte assegurado para fazer a sua vida com normalidade", dizia no horário.
Uma coisa que o comboio "plantado" forçadamente no séc. XXI em Almada pela Câmara Municipal, não garante.

sábado, 2 de julho de 2011

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada

Em Março de 1964, o Presidente da Câmara Municipal de Almada, Dr. José Valeriano da Glória Pacheco (de chapéu na cabeça e óculos) e o Engº Macieira Dias ladeiam o Ministro das Obras Públicas, Engº Arantes e Oliveira que se deslocou ao Porto Brandão, acompanhado por técnicos do Laboratório de Engenharia Civil para ver in locu os aluimentos de terras que afectaram algumas moradias. Também se encontrava presente o Governador Civil de Setúbal, Miguel de Pádua Rodrigues Bastos.
O Dr. Glória Pachecho antes de ser empossdo na presidência da Câmara, era Conservador do Registo Civil de Almada o qual funcionava no rés-do-chão do edifício do antigo Tribunal da Comarca de Almada no Largo Cavaleiro de Ferreira.