segunda-feira, 29 de julho de 2013

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Quando a Costa da Caparica era ainda praia na segunda metade do Séc. XX. Depois veio o Polis e tudo descaracterizou e destruiu.
Actualmente  este local é caracterizado por um equívoco de progresso protagonizado pela Câmara Municipal de Almada e Governo, associados  a partidos políticos desta dissimulada democracia para onde os portugueses foram arrastados.
Na foto vemos em primeiro plano o telhado do restaurante "Carolina do Aires". No areal temos o terminal do antigo Transpraia que o Polis desvalorizou e destruiu, o banheiro Paraíso (construção azul ao centro) e à esquerda deste o restaurante "Tricana". À entrada do areal estão as passadeiras que levavam aos estabelecimentos de banhos Tarquínio e Paraíso.
 
Como nota significativa nesta imagem, o areal ainda não estava decorado inteligentemente pelo ecológico  "negócio" dos barrotes de madeira.
É reconfortante rever a Costa da Caparica antes de ser vandalizada democraticamente por dissimulados democratas, "antifascistas", progressistas e oportunistas.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Praça da Renovação no início dos anos 60. Uma imagem bastante rica em elementos que marcaram a época.
Em primeiro plano temos a carroça do popular "petrolino", "pitrolino" ou também apelidado "azeiteiro". Uma figura que ainda se via por Almada nos anos 50 e 60. Circulava pelas povoações com a sua carroça puxada por um animal de tracção, vendendo porta a porta o designado petróleo iluminante, álcool "desnaturado" (utilizado como combustível), lixívia, azeite, sabão, piaçabas, vassouras, palha-de-aço, entre outros produtos. Usava uma mala a tiracolo para guardar o dinheiro da venda e fazer trocos, tal qual se vê na foto, à sua esquerda.
Nesta foto observamos ainda à esquerda, a esplanada do Café Central, que nas noites de Verão se enchia de almadenses e famílias, depois as instalações do Banco Nacional Ultramarino na Av. de D. Afonso Henriques, com as suas grades em ferro pintadas de cor verde escuro, a Estação dos CTT, a esplanada do Café Snack-Bar Arcada  com o toldo colorido e o estabelecimento de electrodomésticos Radiolar.
Temos ainda na fotografia três automóveis, que marcaram igualmente esses anos,  estacionados por detrás do "petrolino", junto ao passeio em redor da Praça: da esquerda para a direita um Opel Rekord  de cores azul e branca, um Citroen 2CV de cor branca e atrás deste a parte dianteira de um Volkswagen "carocha". Três viaturas que nos dias actuais são muito desejadas por coleccionadores de carros e não só.
Repare-se também no marco vermelho do Correio para depósito de correspondência, no passeio frente à Estação, que tinha várias tiragens ao longo do dia.
Em primeiro plano ainda se vê na foto um carro manual de limpeza urbana, usada pelos "almeidas".

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada

Jacinto do Carmo Marques, velha glória do Sport Lisboa e Benfica, (defesa direito) nos tempos do treinador brasileiro Otto Glória, nasceu nas Barrocas - Cova da Piedade - a 1 de Novembro  de 1921.
Iniciou a actividade futebolística aos 13 anos numa colectividade popular "Os Azuis", tendo passado depois para o Liberdade, um clube popular da Mutela. Representou ainda, antes de ingressar no Benfica, o Sporting Piedense, o Aldegalense (clube do Montijo) e o Carcavelinhos.
Jacinto jogou no Benfica ao lado de Costa Pereira, Fernando Caiado, Mário Coluna, Artur, Águas, Cavém, Salvador, Arsénio e Bastos, entre outros.
Foi ainda treinador do Cova da Piedade.
Paralelamente à prática de futebol, dedicou-se também à indústria corticeira no concelho de Almada,durante muitos anos.

domingo, 7 de julho de 2013

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

De vez em quando, em Almada, é publicado um livro sobre o seu passado histórico ou sobre suas gentes. No passado dia 2 de Julho de 2013 foi apresentado na Junta de Freguesia do Laranjeiro, com a sala cheia, o livro de Alexandre Magno Flores e António Neves Policarpo " Quinta Real do Alfeite - Das origens ao advento da República".
Este livro teve o patrocínio da Junta de Freguesia do Laranjeiro e contou com a presença na apresentação, para além dos autores e da Presidente da Junta de Freguesia,  do Comandante da Base Naval de Lisboa (Alfeite).

Agradecemos a cedência da fotografia