Costa de Caparica, início dos anos 50 do Séc XX, Rua dos Pescadores, "o picadeiro", como era conhecida.
Esta artéria da então "Praia do Sol" era muito concorrida no Verão e especialmente nos fins de semana, quer de dia quer à noite.
À direita na foto vemos o edíficio do antigo Restaurante Floresta, e ao fundo à esquerda o edifício do "Papo-Seco", cuja esplanada se enchia nas tardes e noites de Verão.
Tudo se acabou com a democracia e o pseudo desenvolvimento sustentado e retrógrado imposto por uma autarquia decrépita e decadente.
A Costa de Caparica perdeu sua magia, sua atracção e encanto junto de almadenses e forasteiros e hoje apresenta-se miseravemente ao país e ao mundo com uma zona balnear desprezada por autoproclamados vanguardistas da Revolução de Abril.
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
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2 comentários:
Tem toda a razão eu que lá passava férias (casa alugada ao ano) na Av. D. Sebastião, que saudades...hoje nem me atrevo a lá ir pois só vontade me dá chorar, chorar e ver toda aquela degradação (hurbanistica e moral) que ali existe, como foi possível trab´nsforma aquilo que era maravilhoso em algo tão horrível, tão mau, tão sem qualidade...cambada de assassinos. Gente mediocre que transfigurou aquele local e n´
os que na ilusão sempre pensamos que num futuro, no século XXI tudo iria ser melhor, desde o trabalho, às relações com as pessoas, o ambiente tudo, mas tudo seria melhor, o futuro, como fomos ingenuos ao crerem tal utopia e agora é este nojo, esta degradação, sinceramente este não é o meu país onde nasci e combati por ele (lá longe, muito longe...)
pobre de nós e dos nossos filhos e netos, pobre gerações vitimas da procaria que lhes vamos deixar...
A Costa de Caparica rivalizava na altura com a Figueira da Foz, mas a Costa levava vantagem.
De manhã, esta rua enchia de pessoas a caminho da praia e à tarde e à noite o movimento era soberbo. Quatro meses por ano a Costa de Caparica recebia os "banhistas", muitos deles vindos do Alentejo.
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