O concelho de Almada durante as últimas décadas do séc. XIX e mais de metade do séc. XX foi terra de muitos migrantes de várias regiões de Portugal que vinham à conquista de melhores condições de vida, em parte devido à proximidade da capital. Muitos deles empregaram-se em tarefas árduas, como descarregadores das fragatas que faziam transportes e transbordos no Rio Tejo. A indústria corticeira, as actividades agrícolas, o pequeno comércio, as muitas actividades marítimas no Tejo, a venda porta-a-porta, a panificação, a actividade naval e o alistamento na Marinha de Guerra, depois da instalação da Base Naval de Lisboa no Alfeite, bem como a reparação e construção naval, mais recentemente na última metade do Séc. XX, foram ancoradouro de muitos portugueses do Portugal rural existente para lá das grandes cidades.
Muitos, neste concelho criaram raízes por cá ficaram e deixaram descendentes. Eles e estes, foram quem muito contribuíram para o crescimento e desenvolvimento do concelho, que agora se encontra num impasse preocupante.
Na imagem, o cartão nos anos 40 do Séc. XX de um trabalhador sócio da Caixa de Previdência do Pessoal da Indústria Corticeira.
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