Anúncio do Transpraia, nos anos 60, o típico e turístico comboio da Praia da Costa da Caparica, que viajava pelo areal há mais de cinco décadas, transportando e deixando turistas ao longo das várias praias da extensa orla atlântica do concelho de Almada - o areal, as praias da Costa da Caparica.
A ignorância e a incompetência dos autarcas, bem como dos dirigentes do Programa Polis Costa da Caparica, associada às mesmas qualidades de governantes, juntaram-se para destruir na primeira década deste milénio o que estava muito bem, nas belas e boas praias da Costa da Caparica e do concelho de Almada.
Deslocaram a estação de partida do Transpraia do local inicial, junto à entrada das praias urbanas no centro da Costa da Caparica e mataram-no.
Negócios e negociantes espezinharam e destruíram o que já era um património e um ícone da Costa da Caparica.
Só quem nunca Viveu nem Vive Almada foi capaz de cometer o feito de destruir o Transpraia, desrespeitando os caparicanos, a Costa da Caparica, o concelho de Almada, os almadenses e os milhares de turistas que visitavam a Costa da Caparica anualmente e que o utilizavam.
Só gente, insensível às vozes críticas que então se fizeram ouvir e, que não era de Almada, como os autarcas, podia colaborar e aceitar a destruição do Transpraia, tal qual existia. Pessoas que deixaram de pensar no interesse da terra, na defesa do seu património e em valores tradicionais e turísticos válidos, respeitados por outras pessoas - os caparicanos e almadenses - há muitos anos.
Gente que tinha ou teve outras visões, em vez de defender este património local.
A ignorância de valores que só gente que ama e conhece a sua terra é capaz de defender, sem se deixar vender pela ilusão ou mito do progresso que tomou conta de mentes que se apoderaram de órgãos políticos de decisão em Portugal no último quarto do Séc. XX e início deste Séc. XXI.
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