Não deixa de ser uma curiosidade intrigante a diferença entre as fotografias feitas em 1978 à esquerda e 2016 à direita. O local é o mesmo , nº da porta é o mesmo, a entrada do Pátio do Prior está lá, mas algumas coisas mudaram. Isto é, há coisas que não são as mesmas. A côr da porta é o menos importante, a beneficiação em torno dos azulejos também não é importante, os cabos de energia eléctrica ou de outra coisa qualquer também não.
O que sobressai é que os azulejos não são os mesmos!
Quem foi o (a) interessado (a) ou zelador (a) pelo património que tomou a decisão de fazer substituir o original por uma má réplica/cópia?
Onde foi parar o original?
Não deixa de ser intrigante como em plena (?) democracia haja quem cuide assim do que é de todos, quando havia muitos anos que aqueles lá estavam.
Terá sido porque os ladrões aumentaram com a democracia? e então ..há que guardar o que antes nunca tinha sido roubado? Que democracia?
Disseram-nos que após 25 de Abril de 1974 alguém ou um poder democrático de Abril quis tirar de lá os azulejos sem dar cavaco ao proprietário do imóvel. Este avisado fez esse alguém/poder democrático voltar atrás e repor o conjunto que não lhe pertencia? Foi assim? O remate de corte em torno parece sugerir isso.
Não afirmo nada. Digo parece, questiono, faço perguntas, mas isto passa despercebido a muita gente, não existisse/tenhamos visto esta foto de 1978 divulgada agora.
Com as duas fotos lado a lado, 1978-2016, é possível que as diferenças encontradas sejam mais do que sete.
No século passado o vespertino Diário Popular publicava um passatempo com dois desenhos que pareciam iguais, para os leitores descobrirem as sete diferenças entre eles.
Aqui, não há sete, parece ser mais. Será?
Quais terão sido as motivações?
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