Carlos Soares, Escultor, residente no concelho de Almada, nasceu em Lisboa em 1944. Foi durante a sua adolescência, que se iniciou junto de seu pai no restauro de arte sacra. Entretanto frequentou a Escola de Artes Decorativas de António Arroio.
Em 1970 realizou uma viagem de estudo pela Europa.
Durante muitos anos foi integrante de uma Tertúlia de Amigos frequentadores do Café Central e da Pastelaria Repuxo.
Residindo em Almada tem actualmente o seu atelier em Lisboa, sendo possível encontrá-lo, no barco pela manhã , atravessando o Tejo para se dirigir ao seu local de trabalho.
Encontra-se referenciado em "Portuguese 20th Century Artists" de Michael Tannock e "Homens e Mulheres Vinculados às Terras de Almada" de Romeu Correia.
Participou em numerosas Exposições Individuais e Colectivas entre as quais: Academia Almadense (1969); XV Salão da Primavera, Costa do Sol (1970); Exposição de Artes Plásticas, Almada (1970); Circulo Cultural Luso-Espanhol (1970); Galeria de Arte "O País" (1980); Exposição de Verão, Sesimbra (1980); Salão Convívio SNAB (1980); Viva, Almada (1982); Imargem 82 Associação dos Artistas Plásticos do Concelho de Almada (1982); Largos Horizontes-Sociedade Nacional de Belas Artes (1984); Galeria "Diário de Notícias" (1985). (a completar)
Prémio Instituto Español de Lisboa
Troféu Circulo Cultural Luso-Espanhol
Carlos Soares hoje não é o jovem que vemos na foto, mas continua a ser aquilo que sempre foi, o artista interessado nos seus trabalhos, distanciando-se de facilidades e de mexericos para se empenhar e dar formas à sua criatividade, para ser o homem livre e criativo que sempre gostou de ser.
2 comentários:
Conheci o Carlos nos principio dos anos setenta.
Central e Repuxo eram o nosso ponto de encontro e tertulio.
Muitas vezes acabavamos a noite no seu atelier em frente ao Salão de Festas da Incrivél.
Até, se não me engano, acampámos na Lagoa de Albufeira.
Grandes paródias e o Carlos era o Máximo.~
Ás vezes ainda o vejo na zona do Camões onde penso que tenha atelier.
Belos tmpos!
Corrijo, junto ao salão de festas da Academia Almadense. Onde nas noites de inverno depois do Repuxo fechar os "manos" "inventavam" umas "esculturas" e umas cerâmicas, ouvindo a 5ªsinfonia e a beber um "brande" junto à lareira e com madeira apanhada no lixo. Entre os ossos da Anatomia e os livros proibidos do "reviralho" entre discussões idealistas ou mesmo libertárias, forjou-se uma geração peculiar, que ainda assim vai fazendo "ESTÓRIA" na História deste Portugal contemporâneo.
Postar um comentário