
A barricada popular tinha por objectivo descobrir possíveis armas destinadas, diziam as designadas "forças progressistas ou de esquerda" de então, à manifestação da "maioria silenciosa" convocada para a tarde do dia 28 em apoio do General Spínola, Presidente da República.
A vigilância revolucionária, tratou de montar um cenário intimidatório para evitar que a "reacção passasse" e entrasse em Lisboa com armas para desferir "um golpe da direita".
Segundo constou, o condutor não transportava qualquer arma no carro. Não foram encontradas quaisquer armas nos veículos vistoriados pelos populares.
Naquela noite, havia nas imediações da Praça da Portagem e a distância para não serem notados, militantes armados e desarmados de um partido político, a controlarem e vigiarem a situação, sem se envolverem nas buscas.
Esta foto aparece aqui, porque naquela barricada montada na madrugada de 28 de Setembro participaram espontânea e maioritariamente, por manifesta "curiosidade revolucionária", muitos jovens almadenses .
Almada foi parte do cenário montado e palco de actos da peça, para travar "a reacção" no 28 de Setembro de 1974.
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